“Sim, a verdade
desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu,
e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59:15-18)
INTRODUÇÃO:
Querida leitor, como é preciosa a
história da salvação! Enquanto satanás procura divulgar a glória humana, a
bíblia proclama a glória de Deus! Não é por essa razão que devemos ler, meditar
e buscar a verdade como tesouro escondido? O capítulo 59 de Isaías é o lugar
desses tesouros que o crente deve buscar. Lembremos bem que neste capítulo Deus
está apresentando ao mundo Sua salvação. Ele está mostrando que não há outro
braço forte, capaz de tirar os homens dessa condição tão terrível, de trevas e
de miséria, na qual o pecado deixou o homem. Ele assegura que o Sua mão não
enfraqueceu e que Ele é capaz de salvar qualquer perdido que clamar essa
salvação. Já vimos a condição dos eleitos, como eles se encontram nas trevas e
como Deus ouve e atende o clamor. Hoje darei início em mostrar o grande
conquistador dos eleitos.
O que esta passagem quer nos ensinar? Até
o verso 15 a Palavra de Deus nos humilhou, prostrou nosso ego no pó, para que
de agora em diante brilhe radiante o fulgor dessa tão grande salvação. O verso
15 é uma exposição do que acontece quando no ambiente prevalece o pecado. A
presença do pecado em manifestação de injustiça torna-se um verdadeiro peso
para a verdade. Por quê? Nesta parte introdutória farei tudo para que o tema
central venha a chamar a atenção dos meus leitores. Como sempre, não seremos
honestos na exposição bíblica, se por acaso não mostrarmos o texto sempre à luz
do contexto.
1. A
criação inteira foi feita tendo a verdade como sua base. A presença do pecado
desestrutura todo sistema para o bom e justo funcionamento de todas as coisas.
O pecado é o veneno numa criação perfeita; é o mal em plena atividade, tentando
anular a glória de Deus. O pecado é a invasão das trevas na alma em oposição a
luz; é o inimigo oculto nas trevas e de lá tentando comandar tudo e todos com a
força da mentira e vaidade. O pecado é a reunião da perversidade e impiedade,
na luta para organizar um mundo contra o Deus da verdade e anelando também
tomar o próprio céu. È a tentativa de formar um império sem Deus; um reino de
trevas, sem qualquer luz; um centro de adoração à mentira em lugar da verdade.
Percebe-se que quando a graça de Deus entra em ação, eis que pecadores começam
a ser despertado, caso contrário não há qualquer possibilidade que isso venha a
acontecer.
2. A presença do pecado força a entrada do
juízo. Não importa a reação do pecado, seu domínio e aparente vitória. O reino
é do Senhor, a justiça é Dele e a verdade sempre triunfará sobre a mentira. Não
há qualquer possibilidade do mal governar; não pode haver dois reinos, do bem e
do mal. O reino do pecado há de sofrer o castigo dos juízos de Deus. O mundo
inteiro mostra o homem em seu estado de escravo do pecado; não há nenhum braço
forte entre os homens, capaz de tirar a raça caída do pecado. A justiça brada
por vingança; o juízo clama, para que haja punição e castigo contra o mal.
3. Não
há como destruir o poder do pecado senão pela entrada da própria essência da
verdade: “A luz veio ao mundo”. Essa é a triunfante notícia que aparece em toda
Escritura. Cristo é a própria verdade que veio ao mundo para destruir a
mentira: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Ele
aparece em Isaías como o grande conquistador do povo eleito.
4. Se
quer revelar o ódio do mal contra a verdade é preciso que a verdade apareça. O
mundo tenta com seus meios impedir que o mal progrida e assim o bem possa
permanecer, mas é impossível. É a partir dessa triste realidade que começamos
agora a perceber a necessidade do Salvador, porque não há outro meio de
salvação, a não ser que venha do próprio Deus.
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