“Assim diz o Senhor
dos Exércitos: Não deem ouvidos às palavras dos profetas que profetizam entre
vós e que vos enchem de falsas esperanças; falam as visões do seu coração, não
o que vem da boca do Senhor. Dizem continuamente aos que me desprezam: “O Senhor
disse: Vós tereis paz; e a todos os que andam segundo a dureza do seu coração
dizem: Nenhum mal lhes sobrevirá” (JEREMIAS 23:16-22).
O LUGAR DA VERDADEIRA
MENSAGEM: “Porque quem esteve no conselho
do Senhor...”
Enquanto a mensagem do falso mestre nada
tem da verdade estribada no alicerce da palavra viva, a mensagem do fiel
mensageiro provem da experiência da realidade da Palavra: “...viu e ouviu...”.
Homens chamados à pregação sabem da seriedade da Palavra, porque atingiu seu
próprio viver. Paulo pode dizer com firmeza: “Ai de mim se não pregar o
evangelho”. Aqueles homens não brincavam de pregação; não viviam chamando a
atenção para eles mesmos. Eles sabiam da responsabilidade que pesava sobre seus
ombros; sabiam que eram porta-vozes de Deus aos homens pecadores e mortais. A
mensagem que eles tinham valia mais do que a vida deles, por isso muitos foram
presos, torturados e assassinados. Foi nesse espírito que Paulo partiu para a
obra e até mesmo fez da prisão um lugar de púlpito para a pregação. Foi nesse
espírito de fidelidade e ardente amor pelo seu povo que Estêvão encarou a
oposição religiosa de Jerusalém para falar-lhe a verdade, mesmo custando sua
própria vida.
Também, o texto acima mostra o quanto a
mensagem é entregue por Deus a um coração submisso e obediente: “...quem esteve
atento... e a ela atendeu?”. Após ter negado o Senhor três vezes, Pedro voltou
humilde e pronto a confessar a mediocridade do seu amor em relação ao Mestre. E
ali aquele homem foi encarregado de pastorear o rebanho. Se houver um
mensageiro orgulhoso, certamente Deus lidará com ele, até que ele se humilhe.
Deus permitiu que Paulo ficasse cercado de problemas físicos, a fim de que Seu
servo ficasse livre do orgulho. O orgulhoso corre à frente de Deus, enquanto o
humilde para perante o Senhor para expor sua condição e incapacidade. Quem
tomar a frente de Deus para pregar, quando Deus não o enviou, certamente terá a
mesma missão que têm os falsos mestres.
Qual é a mensagem que Deus entregou aos
Seus servos? A resposta está no próprio texto de Jeremias 23: “Eis a tempestade
do Senhor!...”. É exatamente isso o que sai da boca de Deus, a fim de que Seus profetas proclamem? Claro!
Os que são chamados à pregação devem levar a água que recebe, pois ela é pura e
cristalina. A palavra de Deus não deve passar pelo nosso julgamento, somos nós
que temos de ser julgados, antes de irmos à batalha. Qualquer sinalzinho de
medo ou de descontrole emocional significa que não está pronto. Qualquer medo
de perder amizades e posição, é sinal que não pode representar o Rei da glória.
A mensagem de Deus não pode ser entendida como o mundo quer entender. Para
entender o amor de Deus, o pregador deve saber acerca do furor de Deus. A mensagem
dada trata do amor Dele, mas também trata do furor Dele: “Eis a tempestade do
Senhor! O furor saiu...”.
Ninguém saberá do amor de Deus, sem saber
da Sua fúria, do terror, de uma santidade que foi ofendida por nós. O amor do
Senhor só pode ser visto na cruz, onde Seu Filho foi pregado, mas antes disso
tem uma lei que foi quebrada e que grita, xingando a todos de “Malditos!”.
Afinal, a mensagem dos falsos mestres contem essas coisas? Não! O falso mestre
é um humanista, ocupado colocar seus remédios nas feridas dos homens. O falso
mestre pega as Escrituras e as torce, a fim de tirar todo conteúdo de “negativismo”,
a fim de pegar o que ele acha que é bom para o povo. Mas na realidade, o falso
mestre é cruel, egoísta e interesseiro. Não demora para que todos vejam quem é
o elemento cheio do poder da mentira de satanás, capaz de induzir outros a
maiores erros.
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