quarta-feira, 12 de junho de 2019

O SALVADOR, OBJETO DE DESPREZO (2)


                        
“”Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos”. (SAÍAS 53:2)
INTRODUÇÃO.
        Preciso permanecer um pouco mais na parte introdutória, porque pretendo mostrar as dinâmicas e poderosas lições que aparecem em Isaías, especialmente a partir do capítulo 40. Em Isaías o Grande Deus apresenta ao mudo em tom profético, a salvação e o Salvador. Deus quer mostrar o propósito Dele ao mundo; quer anunciar a tão grande salvação a todas as famílias da terra, conforme a promessa feita a Abraão. Então, necessitamos de conhecer Sua linguagem e a forma como Deus aparece; como a Pessoa de Jeová fala em nome de Jeová. A salvação é uma obra completa de Deus; veio do Seu braço forte e esse “braço” é o próprio Servo Dele, o Senhor Jesus. O nome “Jesus” significa “o Salvador” e esse termo está oculto nos termos “Salvador” e “Salvação”. Sei o quanto sou incapaz de mostrar com precisar uma divisão clara e cristalina desses capítulos, mas espero poder ajudar meus leitores de forma clara.
        Cap.        42. O Salvador e Sua função. Nesse capítulo vemos como Deus está apresentando Seu Servo ao mundo: “Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho...” Em seguida Ele fala do que Ele há de fazer ao vir ao mundo.
        Cap.        43. O Salvador e a salvação. É um capítulo impressionante, porque o Salvador fala diretamente com Seu povo, usando uma linguagem de consolo, conforto e de eternas bênçãos: “Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel...”. Impressionante linguagem que os judeus crentes podiam bem entender. Deus lida com Seu povo ligando-o com Jacó e com Israel. Com Jacó ele mostra Sua ação criadora: “...quem te criou...”. Ele leva Seu povo a entender o que Ele mesmo ensina em Romanos 9, como sendo Ele o grande Oleiro, que fez uns como vasos da Sua ira, enquanto outros Ele fez para serem vasos de misericórdia. Foi exatamente assim que ocorreu com Jacó e Esaú. Mas logo Ele chama Seu povo de Israel, dizendo: “...que te formou, ó Israel!”. Por que isso? Porque o interesse de Deus é pelo “Israel” Dele: “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel, são de fato Israelitas” (Romanos 9:6). Na linguagem típica de Deus dirigindo-Se ao povo crente de Israel é que O vemos falar com todo Seu povo em todos os tempos, para apresentar o grande e glorioso Salvador.
        Cap.        44    O Salvador e a salvação. Nesse capítulo vemos como Deus se ocupa em exaltar-Se a Si mesmo como soberano Salvador. Para isso Ele mostra a inutilidade da idolatria bem como dos ídolos. Todo serviço idólatra dos homens é lançado no fogo, porque é inútil. Foi sempre essa mensagem que Deus trouxe a Israel em todo decorrer da história desse povo, porque Ele mesmo afirma que não dividirá Sua glória com ninguém. Este mundo está carregado de ídolos e especialmente em dias tão perigosos e perversos como nossos dias.
        Cap.        45    O Salvador tipificado em Ciro, rei da Pérsia. Alguns elementos de Deus, operando livramento do povo de Israel podem tipificar o Salvador. No caso aqui aparece o rei da Pérsia. Deus está mostrando a Israel que o poder é Dele em salvar e que Ele ergue quem Ele quiser para grandes obras de salvação, como ocorreu quando um pagão, de outra nação foi erguido por Ele para enviar o povo de Israel de volta, do cativeiro para Jerusalém.
        Cap.        46-48. A salvação anunciada. Cap. 49        A missão do servo. Cap. 50       O perfil do servo. Cap. 51. A tão grande salvação e sua glória. É uma divisão simples e não completa, mas tem como intuito levar meus leitores ao entendimento das maravilhas vistas no capítulo em pauta, o capítulo 53.

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