“Porque foi subindo
como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem
formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o
desejássemos”. (SAÍAS 53:2)
INTRODUÇÃO.
Durante
o decorrer dos séculos tudo satanás fez e está fazendo muito mais agora, na
tentativa de apregoar ao mundo um Jesus diferente. O pai da mentira jamais
desfez de suas intenções em manchar a glória do Filho de Deus, especialmente
quando trata do Salvador humilde, que tomou a forma humana e veio aqui para ser
levado até à cruz e ser morto em lugar dos perdidos. Cristo foi enviado ao
mundo como um Cordeiro e isso significa humildade, disposição de sofrer e
jamais reivindicar Sua glória e Seus direitos. O lugar do Seu nascimento, sua
jornada enquanto aqui esteve, sem qualquer conforto e desprezado pelos homens. Ele
veio e ser tornou perfeito homem, mas Sua postura foi de completa entrega ao
domínio do Espírito Santo. Ele entrou aqui para ser o segundo Adão, perfeito em
todos os aspectos, mas muito mais para ser submisso a Deus em todos os
aspectos.
Nosso Senhor, mesmo sendo Homem, foi
intitulado como Filho de Deus. Os discípulos viram essa verdade, presenciaram
Sua glória e foram dinâmicos em confessar essa verdade. Até mesmos os demônios
confrontaram com essa verdade e sentiram diante deles o horror de encarar o próprio
Deus. Como Filho de Deus Ele encarou seriamente a obediência ao Pai e
incrivelmente, sendo Homem aprendeu essa arte em perfeita obediência. Mesmo
sendo homem, em nada o Senhor mostrou ser por fora ser agradável ao modo como o
mundo ver e aprecia os seres humanos. Nosso Senhor não agradou o povo na
questão da aparência. Vemos em no texto acima o quanto nosso Senhor não tinha a
beleza física que tanto chama a atenção dos homens. Também, em nada Ele conformou os homens na questão social ou
política. Em nada houve Nele qualquer interesse em glórias, famas, mudanças por
um mundo melhor. Ele esteve presente junto com Seu povo Israel; pode ver a
miséria deles, sem uma nação própria e completamente entregue ao domínio de
Roma. O povo O queria como rei, porque viu o quanto Ele seria capaz de resolver
seus problemas aqui. Mas Ele ignorou e se afastou. Ele era sim o Rei, mas sem o
uso da coroa e do trono. Ele havia deixado Seu trono de glória no céu,
despindo-Se de Suas honras, a fim de descer a este lugar de miséria aqui, a fim
de ir até à cruz, para ali ser coroado pela multidão com uma coroa feita de
espinhos.
Ele também, em Suas palavras fieis e
verdadeiras mostrou ser um fiel Profeta. Jamais Ele falhou em anunciar ao povo
o que era a verdade. Foi diferente sim, de um Elias, Daniel, Isaías ou qualquer
outro profeta. Suas palavras eram vindas de Sua própria autoridade; era Deus
encarnado falando com poder. Sua autoridade divina é mostrada em Suas palavras,
as quais revelavam o quanto Ele tinha afinidade com o Pai: “Todo aquele que o
Pai me dá...”. Em Sua oração Ele fala com o Pai e revela o quanto sempre
existiu em glória com Ele. Ele é esse Salvador completamente diferente das
expectativas daquilo que o mundo pensa e espera.
Minha esperança é que, embasado dessa
visão bíblica, possa explicar o texto acima. Desejo edificar os crentes e ver a
salvação de muitos que ainda não acharam essa esperança bendita. O Senhor Jesus
é o único Salvador, mas a mensagem acerca Dele não poderá ser entendida, a não
ser que o Espírito Santo a leve ao coração. Vemos no texto de Isaías 53 que até
mesmo os eleitos tinham uma visão errônea a respeito do glorioso Servo de
Jeová. Que o Senhor venha desvendar os corações e que muitos fiquem
surpreendidos diante da glória desse que é, de fato, a tão grande e perfeita
salvação aos perdidos.
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