terça-feira, 11 de junho de 2019

O SALVADOR, OBJETO DE DESPREZO (1)



“Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos”. (SAÍAS 53:2)
INTRODUÇÃO.
Durante o decorrer dos séculos tudo satanás fez e está fazendo muito mais agora, na tentativa de apregoar ao mundo um Jesus diferente. O pai da mentira jamais desfez de suas intenções em manchar a glória do Filho de Deus, especialmente quando trata do Salvador humilde, que tomou a forma humana e veio aqui para ser levado até à cruz e ser morto em lugar dos perdidos. Cristo foi enviado ao mundo como um Cordeiro e isso significa humildade, disposição de sofrer e jamais reivindicar Sua glória e Seus direitos. O lugar do Seu nascimento, sua jornada enquanto aqui esteve, sem qualquer conforto e desprezado pelos homens. Ele veio e ser tornou perfeito homem, mas Sua postura foi de completa entrega ao domínio do Espírito Santo. Ele entrou aqui para ser o segundo Adão, perfeito em todos os aspectos, mas muito mais para ser submisso a Deus em todos os aspectos.
        Nosso Senhor, mesmo sendo Homem, foi intitulado como Filho de Deus. Os discípulos viram essa verdade, presenciaram Sua glória e foram dinâmicos em confessar essa verdade. Até mesmos os demônios confrontaram com essa verdade e sentiram diante deles o horror de encarar o próprio Deus. Como Filho de Deus Ele encarou seriamente a obediência ao Pai e incrivelmente, sendo Homem aprendeu essa arte em perfeita obediência. Mesmo sendo homem, em nada o Senhor mostrou ser por fora ser agradável ao modo como o mundo ver e aprecia os seres humanos. Nosso Senhor não agradou o povo na questão da aparência. Vemos em no texto acima o quanto nosso Senhor não tinha a beleza física que tanto chama a atenção dos homens.        Também, em nada Ele conformou os homens na questão social ou política. Em nada houve Nele qualquer interesse em glórias, famas, mudanças por um mundo melhor. Ele esteve presente junto com Seu povo Israel; pode ver a miséria deles, sem uma nação própria e completamente entregue ao domínio de Roma. O povo O queria como rei, porque viu o quanto Ele seria capaz de resolver seus problemas aqui. Mas Ele ignorou e se afastou. Ele era sim o Rei, mas sem o uso da coroa e do trono. Ele havia deixado Seu trono de glória no céu, despindo-Se de Suas honras, a fim de descer a este lugar de miséria aqui, a fim de ir até à cruz, para ali ser coroado pela multidão com uma coroa feita de espinhos.
        Ele também, em Suas palavras fieis e verdadeiras mostrou ser um fiel Profeta. Jamais Ele falhou em anunciar ao povo o que era a verdade. Foi diferente sim, de um Elias, Daniel, Isaías ou qualquer outro profeta. Suas palavras eram vindas de Sua própria autoridade; era Deus encarnado falando com poder. Sua autoridade divina é mostrada em Suas palavras, as quais revelavam o quanto Ele tinha afinidade com o Pai: “Todo aquele que o Pai me dá...”. Em Sua oração Ele fala com o Pai e revela o quanto sempre existiu em glória com Ele. Ele é esse Salvador completamente diferente das expectativas daquilo que o mundo pensa e espera.
        Minha esperança é que, embasado dessa visão bíblica, possa explicar o texto acima. Desejo edificar os crentes e ver a salvação de muitos que ainda não acharam essa esperança bendita. O Senhor Jesus é o único Salvador, mas a mensagem acerca Dele não poderá ser entendida, a não ser que o Espírito Santo a leve ao coração. Vemos no texto de Isaías 53 que até mesmo os eleitos tinham uma visão errônea a respeito do glorioso Servo de Jeová. Que o Senhor venha desvendar os corações e que muitos fiquem surpreendidos diante da glória desse que é, de fato, a tão grande e perfeita salvação aos perdidos.

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