quinta-feira, 20 de junho de 2019

O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (2)


                        
“Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59:15-18)
A NECESSIDADE DESSE SALVADOR.
        Tendo introduzido o assunto, minha esperança é que o Deus de toda graça venha me conceder suficiente poder para desenvolver o tema proposto. O mundo sempre correu à busca de socorro aqui neste mundo. Desde a entrada do pecado vemos a raça corrompida se ajuntando, buscando respostas para suas necessidades neste mundo e lutando para exterminar de uma vez por todas o governo de Deus. Na realidade, o que vemos neste mundo é uma expansão do sistema que Caim criou e que vigorou até o dilúvio. Os homens no pecado criam um sistema de vida debaixo do sol e fazem suas leis. Para os homens, abaixo do sol tudo é maravilhoso; é aqui o reino que encanta os corações da multidão iludida no pecado.
        Quando voltamos para o texto de Isaías, percebemos o quanto Deus está ocupado com a salvação dos perdidos. Não há entre os homens alguém que possa salvar os perdidos, porque todos estão na mesma condição; todos estão encarcerados no pecado; todos servem com real prazer ao pai da mentira. Na conversa de Jesus com os judeus, notamos bem que nada, absolutamente nada acordava aqueles homens diante do perigo eterno que rondava suas vidas e que todo ser deles estava envolvido com esta vida aqui. Quando nosso Senhor denunciou a condição terrível deles, como escravos do pecado, eis que eles se ergueram para destruir Jesus com a morte. Nem mesmos diante de fatos incríveis de amor e de bondade de Deus; nem mesmos os sinais e maravilhas acordavam aqueles homens para a real necessidade do Salvador.
        Deixados a sós os homens nunca, jamais verão a necessidade do Salvador e da salvação. No texto acima, vemos que a visão da necessidade de um Salvador é de Deus e não do homem. Foi o Senhor quem viu Israel sob a tirania de Faraó no Egito; foi o Senhor quem viu a miséria do homem no pecado. Não houve um agente humano que enviou recado ao céu, a fim de que Deus socorresse os perdidos aqui. Quando uma nação está sob a mão de ferro de um ditador, alguém pode enviar um pedido de socorro para outro país. Mas não é o caso dos homens neste mundo, porquanto quem viu o homem na miséria foi o próprio Deus: “E viu que ninguém havia...”
        Quando analisamos as Escrituras não vemos a ação dos homens, a não ser no pecado. O que vemos é um Deus entrando em ação de forma poderosa, a fim de apresentar o Salvador e salvação vindos do céu. Durante os séculos Deus procurou documentar de forma histórica o que o mundo precisava saber. Na historicidade bíblica não há mito; a bíblia não usa filmagens, ela mostra a verdade. Grandes homens e líderes mostraram a força de uma liderança e como homens tais chamam a atenção. Israel viu em Moisés um grande líder, mas Deus o tirou pela morte. Israel conheceu Sansão e sua força, mas logo viu o fracasso e sua morte; viu Davi, um rei justo e poderoso na área militar, mas que fracassou e morreu. Os homens são assim e serão assim.
        Eis aí a razão porque Deus mostrou as genealogias de milhares na história, a fim de que todos nós pudéssemos saber que não é este nem aquele, até que o Salvador fosse apresentado ao mundo. O Senhor diz que procurou e não achou entre os homens: E viu que ninguém havia...”. Essa é a mensagem de toda Escritura: “...porque abaixo do céu não existe outro nome, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). Mesmo assim a natureza maligna e enganadora dos homens há de achar outro meio; há de procurar força no braço do homem; há de suplicar por uma suposta Maria assentada ao lado de Deus; há de criar ídolos e escondê-los no fundo do coração. É mais fácil para a natureza enganadora dos homens acreditar em crendices e superstições, do que na simplicidade da Palavra de Deus: “...pelo que meu próprio braço me trouxe a salvação”.

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