sexta-feira, 28 de junho de 2019

O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (4)



“Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59:15-18)
A NECESSIDADE DESSE SALVADOR.
        Estou tentando mostrar o quanto os eleitos clamam, vendo a necessidade que têm do Salvador. Onde está a justiça? Como o homem pode se apresentar perante Deus, visto que está carregado de dívidas impagáveis aqui? O texto mostra onde está a resposta: “...e a sua própria justiça o susteve”. Toda luta deste mundo é para implantar aqui a justiça dos homens; é a inútil batalha para implantar um sistema que eles acham que é justo e melhor do que o de Deus. Eles não querem Deus; não aceitam os princípios santos e justos do reino do Senhor; querem se livrar de toda essa imponência santa da lei de Deus; querem lançar fora tudo o que vem de Deus e estabelecer a injustiça, achando que é justiça; maldade, pensando ser bondade; tortuosidade, pensando ser retidão; mentiras, pensando ser verdade.
        Mas os eleitos não veem as coisas assim, porque seus olhos foram abertos para ver a realidade das coisas, do ponto de vista de Deus e da eternidade. Então, o que temos em Isaías 59 é o fato que Deus mesmo tem em Suas mãos Seus próprios meis: “...e a sua própria justiça o susteve”. O pecado é injustiça e não há lugar no homem onde podemos achar um mínimo sequer de algo que venha agradar a Deus. O pecado manchou e arruinou tudo o que era bom, tornando tudo imprestável, assim como acontece quando jogamos veneno em alguma coisa. Os homens são vistos por Deus em estado de morte espiritual, e sabemos que um morto está em contínuo estado de putrefação. O problema do homem é a ausência de justiça, conforme diz Romanos 3:10 “Não há justo, nem um sequer”. Não adianta tentar se lavar aqui, se purificar conforme os meios humanos. Toda tentativa é inútil.
        Conforme vemos no texto de Isaías, devemos lembrar que Deus tomou Sua própria justiça para trazê-la à lume. Não há sinal de injustiça numa perfeita justiça. Foi o próprio braço de Deus quem trouxe salvação aos homens. A justiça de Deus vem mostrar o quanto o braço dos homens foi quebrado pelo pecado. Veio mostrar o quanto os homens estão paralisados, são pobres seres caídos, atirados na sarjeta deste mundo vil. Para onde os eleitos olham? Eles querem saber qual foi a providência de Deus; o que foi que Ele mesmo fez; como abriu a porta da tão grande salvação e como Ele mesmo enviou Seu Filho ao mundo, para ser a redenção perfeita e resgate do Seu povo. O único poder para destruir o pecado é a justiça perfeita de Deus. Ignorar isso é caminhar para a destruição; é marcar seu destino para o abismo por causa do orgulho.
        Meu amigo, eis aí a diferença entre o verdadeiro Salvador e as imitações achadas neste mundo. Os eleitos são os únicos que podem ver que a salvação vem de Deus e não do mundo. Os que buscam seus meios religiosos aqui, são exatamente aqueles que estão inchados da soberba resultante do pecado; são eles que criam novas religiões e novos métodos supersticiosos. São eles que não têm paz na alma, porquanto paz é resultado de justiça. Eles estão marcados com o fato que a dívida contra Deus é terrível e impagável e que o Juiz há de lança-los no castigo eterno, de onde jamais poderão escapar.
        Ora, o mundo arrogante gostos de um Cristo bondoso, mas não justo; gosta de um Cristo que faz milagres físicos, mas não daquele que veio ressuscitar mortos. O mundo gosta do Cristo dos falsos mestres, porque eles têm promessas incríveis para um viver melhor aqui. Mas os eleitos não querem esse Cristo, nem buscam os mensageiros da mentira. Eles querem a verdade, por isso eles estão procurando onde achar a verdade da redenção e quando acham, que regozijo enche seus corações! O cântico dos eleitos segue esta letra: “Pra minha justificação, o esforço meu foi todo vão. Perante Deus só tem valor o sangue do meu Redentor”.









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