“Porquanto,
para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)
O
VIVER É CRISTO - SUAS IMPLICAÇÕES
ETERNAS.
Também, o “viver é Cristo” há de mostrar
ter padrão de perfeita justiça. Salvação bíblica é sinônima de justiça na alma.
Sem a perfeita justiça de Cristo não existe salvação. Apresentar um evangelho
sem aquele serviço perfeito do Filho que satisfez o Pai, não é evangelho, mas
sim embuste. Cuidemos porque a natureza humana se contenta com uma mensagem de
obras e tais obras aparecem disfarçadas de emoções e de fé carnal. A função da
mensagem santa e pura que vem do céu é primeiramente arrancar a capa de justiça
própria que os usam nesta vida aqui. Eles não toleram ser surpreendidos e
correm com medo de serem descobertos. Já lidei com muitos que após serem
descobertos pela verdade, logo mostraram seu ódio contra a mensagem e contra o
pregador.
O fato é que é nessa perfeita justiça
que a alma entende que foi reconciliada com Deus, perdoada totalmente de seus
miseráveis pecados e que agora um réu culpado foi inocentado perante o grande
Deus. Esse é o ensino básico que mostra que o fundamento é correto e que assim
a alma poderá andar e avançar. Noutras palavras a vida em Cristo começa aqui,
porque se Deus não endireitar o homem, seu viver será tortuoso sempre, mesmo
sendo ele religioso. Se não for arrancada de uma vez a imunda capa de justiça
própria, eis que o homem continuará lutando para mostrar o quanto é justo e o
quanto é capaz de fazer alguma coisa para Deus. Em nossos dias esse tipo de
religião fabricada por Caim tem crescido e aumentado como praga na sociedade.
A vida em Cristo, entretanto, parte de
um coração humilhado, que contemplou a cruz e seu Salvador morrendo em seu
lugar. A luz que emana da cruz é a única que mostra o caminho por onde o homem
deve andar; é a única capaz de mostrar o quanto o mundo é maligno e cheio de
poder destruidor. A mensagem da cruz mostra onde tudo começou; como avançamos
em justiça e santidade; como lutamos dia a dia no combate e como chegaremos em
luta no céu. É nesse ambiente de paz que derivou-se do sangue remidor que a
alma sente-se feliz, tranquila, confiante e cheia de prazer no Senhor.
Também, posso afirmar que o “viver é
Cristo” há de revelar que a fé está despertada para as conquistas da graça em
Cristo. A salvação em Cristo não põe flores em nossas mãos, mas sim uma espada;
a salvação não é movida por mera emoção, mas sim daquela fé que pode ver e
receber a verdade conforme está escrito. A salvação faz do salvo um soldado que
se apresenta para a santa guerra contra o mal e não molenga que vive atrás de
afetos humanos. O “viver é Cristo” é uma conquista que cresce mais e mais; é
uma santificação para combater contra os inimigos que estão em nosso caminho, a
fim de nos destruir. É verdade que temos paz, mas a paz com guerra; que temos
convicção daquilo que a graça nos deu, mas que precisamos utilizar os recursos
para as grandes conquistas da fé. O “viver é Cristo” nos prostra em oração, em
santa meditação diária e em constantes vitórias contras as setas inflamadas do
diabo. O “viver é Cristo” nos mostra o grande campo de batalha que está à nossa
frente, como diz o antigo hino: “Lutai irmãos por Cristo, soldados sois da luz!”
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