sexta-feira, 6 de outubro de 2017

VIVER E MORRER II (2)



                                     
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)
O VIVER É CRISTO -      QUEM TEM O FILHO TEM A VIDA.
        Nosso objetivo é tomar esse viver que Paulo achou em Cristo, a fim de passa-lo para nosso viver neste mundo. Devemos saber que isso é algo real e não imaginário, porque vida há de manifestar-se como vida. É claro que nada esse “viver é Cristo” nada tem a ver com o estilo de vida aqui, porquanto o que vemos neste mundo é algo puramente externo, ligado aos sentidos, mas que logo é dissipado pela função atuante da morte. Paulo após sua conversão mostrou que todo seu estilo de vida anterior em nada combinava com seu viver ligado ao Senhor, após tê-lo conhecido.
        A primeira lição que desponta aos nossos olhos aparece logo no início: “Porque para mim...”, mostrando ser algo particular. Isso significa que tal confissão deve proceder de cada um individualmente. Sabemos que é algo que transborda de um coração que realmente crê; quando a fé se apodera das Escrituras é evidente que essa confissão há de brotar de corações que se inflamam pelo amor de Cristo e por amor a ele. É provável que alguém vai dizer que essa confissão saiu da boca de Paulo porque ele teve experiências maravilhosas com o Senhor. Mas eu posso garantir que nenhuma experiência ou revelação pode brotar essas palavras da boca de um homem. Se fosse assim  Judas jamais teria se desviado para sua perdição. É claro que foi a palavra e a obra do Espírito Santo que fez essa verdade encher a alma daquele servo de Deus.
        Assim, podemos afirmar que é a mesma fé que nos mobilizou à salvação em Cristo que há de mover a viver nele e por ele. Isso significa que a fé de Paulo é a mesma; só há uma fé e ela é aquilo que atua em mim, tomando a poderosa palavra como nossa comida, bebida e energia santa. A fé salvadora não para na salvação; ela não estaciona ali para morrer nesse ato. A fé é vigorosa, ativa e é avivada com o fogo da verdade revelada; é o combustível que minha alma precisa dia a dia. A pergunta é: Fomos salvos? Habita em nós o Espírito Santo? Se isso não ocorreu em nossas vidas, então é certo que estamos parados no caminho, como cadáveres. Significa que não podemos ir adiante devido ao fato de não existir vida em nós.
        Talvez alguém venha responder imediatamente: “Oh, sim! Sou salvo, estou certo disso”. Tudo bem e glórias ao Senhor por essa obra misericordiosa em sua vida. Mas eu interrogo com algumas perguntas a mais: Há em nós um profundo amor pela palavra? Há sincero desejo de conhecer o Senhor e viver para a glória dele aqui? Esses desejos santos são mostrados no viver? Se tudo isso manifestar em nossas vidas, então é claro e óbvio que há sinal de vida em nós. Nossos pulsos espirituais foram tomados e mostrou que há pulsação espiritual em nós. Falo isso porque em nossos dias o povo evoca uma religião diferente, que mais combina com seus padrões de um mundano viver. São pouquíssimos que mostram real interesse pela palavra de Deus e por viver por Cristo.
        Mas estou certo que há ainda os verdadeiros santos de Deus em todos os lugares. Deus tem deixado suas lâmpadas que brilham neste mundo que jaz em trevas. Quando pregamos algo com esse tema: “Viver e morrer”, há como eles amam! Isso é tão doce como o mel para suas almas; isso revigora seus corações e os impulsionam a viver ainda mais para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

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