“Porquanto,
para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)
O
VIVER É CRISTO - QUEM TEM O FILHO TEM
A VIDA.
Para que saibamos como o “viver é Cristo”
tem real significado prático em nossas vidas, convém que sondemos nossos corações
à luz da palavra de Deus. Aprendemos no texto o quanto Paulo mostrou que essa
confissão é algo particular: “Porquanto, para mim...”. O que era realidade na
vida de Paulo, certamente deve ser também em nossas vidas, porque não há diferença
na salvação dos pecadores; não existe uma salvação maior para uns e menor para
outros.
Então, podemos entrar nesse assunto
agora com algumas perguntas: “Fomos realmente salvos?” Essa confissão foi o
Espírito de Deus quem registrou no coração? Pergunto isso porque sei o quanto milhares
vivem sob o engano de uma salvação ilusória, porque jamais foi tirada a capa da
justiça própria de suas vidas. Em nossos dias, especialmente, não há dúvida que
satanás luta para encher os corações de uma fé movida por sentimentos
religiosos, mas que nada tem de alicerce fincado na palavra de Deus. O mundo
hoje evoca uma mudança; anela um deus diferente; luta por uma teologia sem
profundidade e foge de qualquer confronto que venha mexer com seus corações
empedernidos e revoltados contra Deus. O humanismo é a força do momento, mesmo
que as maravilhosas doutrinas da graça apareçam. Os homens querem belos ensinos
bíblicos, mas não querem confronto com a realidade do homem no pecado.
Fui enfático nisso porque sei o quanto
muitos que acreditam que são salvos nada produzem de fruto de arrependimento e
nada têm de qualquer prazer pela palavra de Deus, amor a Cristo e desejo em
servir no reino de Deus. Sem uma convicção profunda da salvação que transborda
o coração, então não há possibilidade de haver algo particularmente
espetacular, como aparece nas palavras de Paulo: “Porquanto, para mim o viver é
Cristo...”. Nossa salvação não pode ter como base aquilo que outro passou para
nós. Minha fé não pode estar firmada em palavras de homens, caso contrário meus
lábios ficarão imobilizados diante das incertezas desta vida. Em nossos dias
vemos o quanto mundo desafia os que se dizem crentes; eles ameaçam a fé cristã e
lutam para prevalecer contra os crentes. Muitos chamados crentes hoje têm
perdido a batalha quando são confrontados e são intimidados quando parentes e
amigos chegam para mostrar-lhes que são mais alegres, fortes e mais religiosos
do que eles.
Pergunto mais: “Habita em nós o Espírito
Santo?”. A salvação de um homem é mostrada pelo selo da presença do Espírito de
Deus. Paulo afirma que quem não tem o Espírito de Deus esse tal não pertence a
Deus (Romanos 8:9). Muitos chamados crentes não têm qualquer prazer pela palavra;
abandonam a palavra de Deus em suas casas e não têm satisfação por uma igreja
onde o livro de Deus é pregado com zelo e amor. O Espírito de Deus no salvo tem
a função de guiar-lhe em toda verdade (João 16:13). Sendo assim, como pode
alguém dizer que tem o Espírito Santo habitando nele, se não ama a verdade
revelada e foge quando a verdade do evangelho está sendo pregada? Não é o
momento exato para uma investigação bíblica acerca da condição de muitos? Não é
o momento para que nossos cultos sejam caracterizados por pregações que chamem
os falsos crentes ao arrependimento?
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