“Quanto,
porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles,
trazei-os aqui e executai-os na minha presença” (Lucas 19:27).
UM
REI REJEITADO PELOS HOMENS.
Estou tomando a parábola contada por
Cristo em Lucas 19, a fim de mostrar o quanto o Senhor é o Rei que foi, é e
será sempre rejeitado pelos homens. Sua palavra mostra essa verdade e os homens
sempre provaram e ainda provam o quanto têm dentro de seus corações um ódio
tremendo contra o Senhor da glória. O propósito agora é mostrar aos meus
leitores o quanto esses fatos estão claramente estampados na história bíblica e
na vida de homens e mulheres agora.
Olhemos a história dos judeus, porque
esse povo foi o que esteve mais próximo de uma imensidão de bênçãos materiais e
espirituais de Deus. A história de como Deus libertou aquele povo do Egito é a
prova da compaixão de Deus em favor dos homens perdidos. A forma como Deus
guiou esse povo pelo deserto, mostrando sinais e maravilhas ao atravessar o mar
vermelho e ao guiar o povo no caminho com sustento constante, durante os
quarenta anos até a terra prometida, conforme Moisés conta desde Êxodo até
Deuteronômio. Essa história é apenas uma pequena parcela daquilo que vemos
durante todo desenrolar do viver desse povo depois que se tornou nação.
Se houve um povo que deveria mostrar
imensa gratidão e profundo temor era essa nação. Mas a verdade é que eles
agiram com arrogância e desprezo ao bondoso Deus. Os Salmos 105 e 106 são
resumos da bondade de Deus e da terrível ingratidão deles. Mas quero levar meus
leitores àquele acontecimento narrado em 1 Samuel 7 e 8. A nação estava sob o
domínio dos filisteus e por meio de Samuel Deus deu um grande livramento,
destruindo o exército inimigo e livrando o povo das opressões e dos
sofrimentos. Após essa grande vitória e grande livramento, o que deveríamos
esperar da parte de Israel? Não era uma gratidão e disposição de honrar seu
Deus, para tê-lo definitivamente como seu Rei? Claro! Mas a verdade é que ocorreu
exatamente ao contrário, pois os líderes se reuniram para solicitar a Samuel o
seguinte: “...Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos;
constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm
todas as nações” (1 Samuel 8:5).
Aquelas palavras mostram o quanto os
homens rejeitam o verdadeiro, bondoso, compassivo e eterno Rei. Mesmo provando
sua bondade e vendo seus atos de misericórdia. O que eles estavam dizendo? “Não
queremos ter Deus como nosso Rei! Não queremos que ele reine sobre nós! Nós
realmente desejamos ser iguais as outras nações!”. Será que meus leitores podem
entende tamanha insanidade? Nos versos seguintes vemos a reação de Deus e sua
atitude em dar ao povo aquilo que eles haviam solicitado. Desprezaram o
verdadeiro Rei, a fim de confiar num homem; rejeitaram o reino de Deus, a fim
de confiar nas provisões terrenas. Posteriormente vemos o quanto Saul foi um
desastre para a nação de Israel.
Caro amigo, nós não somos diferentes dos
judeus, porque somos provenientes do mesmo barro pecaminoso. Não importa a
nação, a cor, a raça, os costumes, riquezas ou pobreza, todos os homens no
coração têm a mesma disposição de rejeitar o Rei dos reis e Senhor dos
senhores. O viver de homens e mulheres prova o quanto os homens preferem o
pecado e não aquele que veio ao mundo, a fim de nos resgatar desse sistema
enganador e corrompido.
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