“Mas todos nós somos como o imundo...” (Isaías 64:6).
INTRODUÇÃO:
Caro
leitor, meu grande desejo é que todos conheçam o evangelho da glória de Cristo,
o mesmo evangelho pregado por Paulo (2 Coríntios 4:4). Meu interesse é que em
nossos dias essas verdades eternas, os tesouros eternos de Deus para os
chamados entre judeus e gentios possam ser buscado por milhares, a fim de que
homens e mulheres saibam por experiência as maravilhas do conhecimento do
Senhor Jesus em suas vidas. Eu sei que o nevoeiro do humanismo tem impedido que
até mesmo os crentes enxerguem as joias de Deus em Cristo, mas nada disso me
impede de labutar para que esta geração conheça a verdade gloriosa da tão
grande salvação.
Mas
eu sei que o caminho que nos leva aos tesouros da graça começa quando os homens
sabem quem eles são, segundo a verdade revelada. Enquanto os homens não
enxergarem o estado de miséria em que o pecado lhes colocou, eles jamais vão
querer saber do Filho de Deus. Enquanto o pecado ocultamente convencer os
homens que eles são ricos aqui, que está tudo bem com eles, que interesse eles
vão ter para ocupar seu tempo, intelecto e sentimentos nesses tesouros invisíveis
e eternos? A alma farta, cheia das promessas mundanas, há de pisar o favo de
mel do conhecimento de Cristo Jesus.
Então,
o que vou fazer mostrar pelas Sagradas Letras a triste condição do homem, seu
estado de verdadeira imundície no pecado; que ele não passa de um leproso
espiritual, num estado de cegueira, dopado pelo engano do pecado no coração,
sem perceber sua condição tão miserável. Vou lutar na pregação e na oração para
que o Senhor venha a mostrar aos homens que eles não passam de viver na imundície
como porcos, achando que são limpos e puros,
conforme satanás os faz pensar. Quero que eles saibam que a capa
religiosa que eles estão usando estão tão fedorentas diante de Deus, que eles
não passam de seres repugnantes, dignos de serem atirados fora, para longe da
presença santa e pura do Senhor.
Vocês
podem argumentar contra mim, dizendo que minhas mensagens são duras e indignas
de serem lidas ou ouvidas, mas o fato é que estou dizendo essas coisas porque
eu também sou um ser humano, vim do pecado e quando estava lá achava que não era
tão sujo assim, mesmo tendo nascido numa família evangélica e levado desde
criança para a igreja. Mas quando a misericórdia me alcançou, pude perceber
quem eu era e que não fui atirado às profundidades do poço da perdição, porque
a Mão de compaixão me segurou e me livrou, até que eu fosse salvo e resgatado
pelo sangue do Cordeiro puro e sem mácula. Então caro leitor, estou falando
como um pecador no meio dos pecadores; estou me dirigindo aos homens em Adão,
porque eu também era assim, por isso posso entender você. Já tive a experiência
de ter muitas pessoas revoltadas contra mim, mas eu as amo e porque quero o bem
eterno delas continuarei pregando o que devo pregar. Não estou tomando um texto desconhecido, mas sim um verso tão
precioso e até mesmo guardado na memória de muitos: “Mas todos nós somos como o
imundo...”. Essa declaração do profeta já transmite tudo no que diz respeito à
nossa condição perante Deus. Como fugir disso? Por que tentar se esconder? Por
que achar outra porta de acesso quando realmente não existe? Por que encobrir a
situação de imundo? Conheci alguém que gostava de viver sujo, odiava tomar
banho e sua esposa simplesmente recusava viver com ele nessa situação. Não é
assim que milhares vivem? Acham que estão limpos diante de Deus; acham que
nasceram assim, que seus corações estão livres de contaminação, enquanto a
Palavra de Deus mostra que a situação é radicalmente diferente de todos os
homens: “Mas todos nós somos como o imundo...”.
Quando
as almas são despertadas por Deus elas logo querem correr para o lugar onde
poderão se lavar completamente e retirar assim toda essa imundície, a fim de
serem apresentados puros perante o grande e Santo Deus.
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