segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TOTAL SOBERANIA NA SALVAÇÃO (28)



“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
         Prezado leitor, hoje deveremos conhecer a verdade de que a ressurreição trouxe triunfo eterno aos salvos, porquanto nosso Senhor afirma no texto que o salvo será ressuscitado no último dia. Essa afirmação do Filho de Deus mostra que toda atividade do pecado, do diabo, do mundo, da morte e finalmente do inferno foi desfeita. Ao declarar a ressurreição do salvo Cristo está notificando a todos o trabalho que somente Seu braço forte poderia realizar. Quem no mundo pode lidar com a morte? Qual a força, a riqueza e sabedoria do mundo podem vencer aquela que rir de todo esforço humano em produzir um mundo melhor? Ela chega em qualquer lugar do mundo e silencia toda festa e apaga todas as luzes de esperança de um mundo melhor: “Seca-se a erva e cai a sua flor...” (Isaías 40:7).
         Mas a salvação eterna chega para declarar que a obra de Cristo em dar vida aos perdidos é algo eterno. Ele veio para conduzir pecadores à glória eterna (Hebreus 2:10), não para melhorar a condição financeira dos homens; não para recuperar empresas; não para recuperar casamentos, etc. Ele veio para desarraigar os santos deste presente século perverso (Gálatas 1:4). Nenhum salvo almeja uma melhora neste mundo e deste mundo; nenhum salvo aspira este viver mundano; todos os salvos pertencem à pátria celestial, são cidadãos do reino eterno (Filipenses 3:20; todos os salvos gemem angustiados, porquanto habitam ainda num corpo de humilhação, e aguardam o momento quando terão seus corpos glorificados, semelhantes ao do Senhor ressurreto (Filipenses 3:21).
         Então, caro leitor, eis que as maravilhas dessa tão grandiosa salvação mostram o caminho pelo qual percorrem os santos, a via iluminada da graça. Note como em Isaias brilha a celestial promessa da conquista eterna do Filho de Deus: “E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Isaías 35:10). O caminho para o céu foi aberto; a vida do Filho foi dada e a luz da verdade brilha por toda extensão da estrada rumo ao céu.
         Percebe-se que a gloriosa salvação que há no Filho muda o cenário deste mundo, porque onde os salvos estiverem, ali brilha a glória de Cristo. Diante desses fatos procurarei mostrar o contraste que há entre a vida deste mundo e o caminho da ressurreição pelo qual percorrem os crentes. Veja bem, porque os crentes são discriminados neste mundo; o viver deles não é bem-vindo; a proposta da ressurreição não é aceita. Por quê? Simplesmente porque há nítida diferença entre os salvos e os não salvos. Estes afirmam que os crentes não vivem, porque não aproveitam deste mundo com suas paixões e libertinagens. Mas, notemos bem que o viver na carne está impregnado de paixão e morte como resultado.
         Os melhores prazeres deste mundo têm sempre a morte como resultado, por essa razão tudo tem que ser renovado. Após servir ao pecado os sintomas da morte aparecem imediatamente em forma de tristeza, amargura, perversidade, solidão, e conseqüências físicas. A morte está sempre presente revelando aos homens que o fim há de chegar e que as conseqüências presentes não podem ser comparadas com as conseqüências eternas. A morte aqui revela a vergonha, mas virá a morte eterna trazendo a vergonha eterna. A presença da morte aqui assina a força dos terrores eternos, como as trevas eternas, prisões eternas, choro eterno, fogo eterno, etc.
         Caro leitor, por que vaguear pelas trevas? Por que andar pisando em terrenos tão perigosos? Por que viver longe do Senhor? Por que esperar o melhor de um mundo fadado à destruição? Corra agora para o maravilhoso Salvador e Senhor!

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