“O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1)
TRIUNFANTE SOBRE O
MUNDO “O Senhor é meu Pastor...” (terceira) Temos
que enfrentar o fato que não pode haver vida triunfante, vitoriosa, sem que
nossa fé esteja firmada na verdade que o Deus que não pode mentir falou.
Arraiguemos nossa fé na realidade de uma salvação que foi planejada e
conquistada pelo próprio Deus. Cuidemos com as astutas ciladas do inimigo! Hoje
vivemos cercados de um evangelho da justiça humana, não o evangelho da Justiça
de Cristo (Romanos 1:17). Alguém pode
sentir que é salvo porque lê a Bíblia, porque ora, jejua, frequenta uma igreja,
canta, e até mesmo sente a presença de Deus, mas essa confissão pode não vir de
uma fé solidificada sobre o alicerce eternamente seguro da salvação bíblica.
Vivemos em dias de
muita superstição e misticismos, e esses produtos provenientes do espiritismo
têm invadido especialmente o palco religioso e assim atraído muitas idéias
cheias de fantasias a respeito de Deus e de Cristo, que nada tem a ver com a
autoridade das Escrituras. Mas estamos aqui lidando com a fé firme, cujos olhos
fitam o invisível e cujas asas sobrevoam acima de qualquer perspectiva humana,
penetrando na eternidade. Ninguém pode esperar ser triunfante sem estar
realmente estribado na fé firme de que foi achado pelo grande Salvador e
Senhor, e que foi remido, perdoado, justificado, livre para sempre da ira
vindoura (Romanos 5:9) e que pertence para sempre a Deus. A ovelha de Cristo
afirma “O Senhor é o meu Pastor”, porque entendeu um dia a respeito da obra
expiatória feita por Cristo ali na cruz do Calvário, e pode assim afirmar que
Cristo morreu na cruz para lhe salvar.
Essa
também é uma confissão individual, porquanto a alma salva sabe do valor eternal
do sangue do Cordeiro puro e sem mácula. Ninguém deve descansar na fé que
alguém outro tem. Os judeus arrogavam que tinham direito de entrarem na vida
eterna porque eram descendentes físicos de Abraão, mas o Senhor Jesus
confrontou-os com a verdade de que a fé do crente Abraão não lhes servia de
corda para levá-los ao céu. (João 8). A obra da fé é algo individual operada no
coração do pecador que confia no sangue vertido do Cordeiro puro e sem mácula
para a sua justificação, conforme a majestosa verdade que aparece no belo hino:
Minha alma canta ao
Salvador
Que te remiu com tanto
amor
Que te livrou da
escravidão
Seu sangue dando em
redenção.
Ah!
Quantos estão confiados na fé de seu pai, ou de sua mãe! Quantos estão
segurando na fé do marido, esposa, amigo, ou mesmo no fervor de um missionário!
Que confiança perigosa! Tais pessoas não têm a paz que vem da cruz, por isso
suas almas são agitadas como o mar revoltoso. “Para o ímpio, diz o meu Deus,
não há paz” (Isaías 57:21)
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