domingo, 21 de dezembro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA SALVAÇÃO DE DEUS (7)



Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20.
UM SALVADOR INIGUALÁVEL: “Quem, ó Deus é semelhante a ti...?
         Caro leitor, os homens cegados pelo pecado não podem ver sua culpa. Eles são persuadidos pelo engano do pecado de que a maldade deles não é tão grande assim, por isso religiosamente são levados por influência supersticiosas e emocionais. Essas atividades mostram que desconhecem o Deus da bíblia. Mas quando a verdade do evangelho é revelada aos corações, então Deus passa a ser visto como aquele que “perdoa a iniquidade”. Veja bem amigo, como é satanás que confunde e embaralha tudo, cegando o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4). Até mesmo dentro das igrejas vemos esse crescimento da superstição, da crendice, tudo porque falta a verdade da glória de Cristo.
         Então, necessário é que proclamemos o fato que o Deus da revelação bíblica é Aquele que perdoa a iniquidade. Ora, isso não pode ser tratado com leviandade, porque se a função Dele é perdoar as iniquidades, segue-se que não podemos abrandar a culpa do homem. Precisamos destacar bem que iniquidade é algo seríssimo; que o pecado não é algo trivial. Não foi uma brincadeira de mau gosto; não foi um mal entendido, algo que deixou Deus como que chateado. Com essa onda de brincar com o mal; de passar por cima de coisas sérias; de ignorar maldades e procurar cimentar o ambientar para que as maldades e as malícias sejam recepcionadas em todos os lugares, então, todos estão pensando que Deus age assim, como os homens e que logo abraça tudo e todos com ampla e plena aceitação.
         Caro leitor, sei que preciso tirar esses calmantes espirituais, pois satanás quer impedir que os homens vejam agora a realidade a respeito deles, conforme o ensino da Palavra. O alvo do pai da mentira é manter os homens ocupado, cheios de entretenimentos espirituais, a fim de que continuem erigindo o reino maligno. Ele usa os homens, mas logo ri e escarnece da destruição deles no inferno. Vamos, portanto fazer com que a luz da verdade brilhe agora de forma intensa. Homens e mulheres precisam saber e entender no íntimo que são culpados; que a culpa não foi amenizada com o tempo; que foi lá no Éden que em nossos pais decidimos atrevidamente amar a iniquidade e odiar a justiça. Foi lá que aconteceu a mais terrível tragédia: “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12).
         Caro leitor, permita que eu possa expandir esse fato de forma mais clara. Foi lá no Éden que em nossos pais já tomamos nossa decisão. Foi lá que em nosso arbítrio estendemos nossas mãos para que o pecado nos algemasse definitivamente; colocamos nossos pés sob os grilhões da escravidão do pecado e assinamos nosso acordo para que o pecado governasse nossas mentes e assim passamos a ser escravos do pecado (João 8:34). Não há mais livre-arbítrio, a não ser para descer ainda mais aos territórios mais amplos do pecado. Também, tomamos essa decisão na plenitude de uma obediência amorosa ao pecado, com toda amarga disposição de olhar com ódio e desdém para Deus; para negá-Lo e desafiá-lo.
         Também foi lá que apresentamo-nos para servir ao exército do pecado, a fim de seguir pelo mundo afora destruindo toda beleza da criação e espalhando a injustiça e perversidade. Foi lá no Éden que obtivemos a formação adequada para sermos idólatras, maliciosos, inventores de males e carregados de paixões. Foi lá no Éden que obtivemos os olhos capazes de ver em tudo e em todos os lugares os meios para expandir o mal. Foi lá que decidimos negar toda liderança de Deus e declarar que a liberdade do pecado é melhor. Foi lá que decidimos ser dono de tudo e abraçar tudo como nosso e que Deus deve ficar fora .
        

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