terça-feira, 22 de abril de 2014

O SALÁRIO DO PECADO (23)



                                             
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
         Prezado leitor, retornemo-nos ao lugar certo, à Palavra da verdade, a fim de conhecermos a gloriosa sabedoria de Deus mostrada aos homens por meio da atuação maravilhosa da Sua graça salvadora. A mais preciosa notícia a ser publicada é que a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tito 2:11).  Brilha no mundo o sol da misericórdia e essa mensagem proclama a todos que há salvação. Porém, essa verdade revela que em meio a essa atmosfera de bondade duas atitudes se manifestam no meio dos homens:
1.      A salvação dos pecadores.
2.      A rejeição dos homens.
         Tal fato, entretanto, não deve ser motivo de surpresa para nossos pobres corações ignorantes, apegados às superstições e desconhecedores da verdade que realmente liberta (João 8:32). Devemos saber que Cristo veio ao mundo para ser motivo de levantamento e de queda de muitos (Lucas 2:14). Paulo também afirma que o evangelho pregado por ele tem o perfume de vida para que os que são salvos e cheiro de morte para os que perecem (2 Coríntios 2:15).
         Amigo leitor, conheçamos melhor o que diz o texto de Romanos 6:23: “...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna...”. Firmemo-nos no fato que o Deus de toda graça está operando gloriosa e triunfantemente no meio dos homens no presente momento. Mas quero conduzir o leitor atento às Escrituras para provar que foi sempre essa a atuação da graça, mesmo durante o período da lei, período esse que ocupa a maior parte dos escritos sagrados. Mesmo diante dos terrores da lei, de seus juízos imprecatórios, o coração terno e amoroso do Senhor  aparece vezes após vezes manifestando essa graça. Vai precisar agora de sua preciosa atenção para o entendimento dessa poderosa verdade.
         Quero chamar sua atenção para algo que continuamente presenciamos no Velho Testamento. O cap. 8 de 1 Reis narra a maior oração da Bíblia, feita por Salomão quando concluiu a construção do majestoso templo. No cap. 9 o Senhor aparece ao rei Salomão para afirmar que sua oração fora ouvida e atendida, porém dependeria inteiramente da atitude de Israel para com a lei do Senhor. Aquele templo serviria como base como o lugar simbólico da presença misericordiosa do Senhor, que do céu ouviria as petições do Seu povo. Em 2 Crônicas 7:14 mostra a exigência de Deus a fim de atender as súplicas da nação: “Se o meu povo que se chama pelo meu Nome, se humilhar e orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. Percebe-se que o verso destaca o compromisso de Deus na aliança da lei que Ele havia feito com toda nação, mas que em meio a essa tremenda exigência brilha a manifestação do coração gracioso do Senhor. De que maneira?
         Chamo sua atenção para considerar a expressão: “... e me buscar...”. Na versão corrigida diz: “... buscar a minha face...”. O que significa isso? A idéia é de que a face de Deus mostra Seu favor, e que quando Ele esconde essa face é sinal de juízo, de Seu descontentamento, fúria e castigo que fatalmente viria. Ele está declarando que se Seu povo mostrasse humilhação, aflição, fé fervorosa em buscá-lo até que Seu semblante de ternura, de aprovação fosse revelado ao Seu povo, certamente a resposta viria.
         Amigo leitor, eis aí o Deus da bíblia revelando aos pecadores que é somente pela Sua graça que Seu socorro e livramento aparecem aos homens humilhados e quebrantados; que Sua face amorosa está voltada para aqueles que buscam Seu livramento da penalidade tão terrível do pecado que paira sobre a cabeça de uma alma impenitente.

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