terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O AMOR DE CRISTO PELA SUA NOIVA (10)


“Debaixo da macieira te despertei; ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5-7).
A NOSSA ORIGEM NO PECADO (continuação)
         Caro leitor, preciosas palavras de advertências o esposa transmite à sua amada. Ele não está dependendo do amor dela, mas ela precisa se abrigar urgentemente nesse amor, a fim de estar protegida e abrigada. Assim também é a igreja em relação ao amor do Senhor. Cristo não é persuadido pelo amor do Seu povo; nada altera seu glorioso e conquistador amor pela igreja gloriosa, comprada com Seu sangue. Os crentes precisam conhecer de onde vieram, precisamos estar constantemente humilhados perante esse oceano de amor; precisamos saber que nosso Amado requer dos Seus santos obediência e submissão a Ele, do contrário o amor providenciará severa disciplina.
         Na frase: “Debaixo da macieira te despertei...”, temos perante nossos olhos a poderosa doutrina da nossa origem em Adão. Enquanto satanás tenta abafar esse ensino, a Palavra de Deus abre sua boca e pela santa lei denuncia a triste condição do homem no pecado. O espírito desta época proclama a bondade humana; exalta a dignidade e os direitos humanos; caprichosamente afirmam que Deus é mentiroso e que é culpado da situação tão problemática na qual os homens se encontram. Porém, a verdade revelada brilha de forma refulgente nessa escuridão de mentiras, afirmando a origem do homem no pecado. Veja a confissão de Davi: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). Enquanto satanás lisonjeia de forma trapaceira as multidões, a bíblia declara: “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras”.
         Prezado amigo, nossa natureza carnal, arrogante e egoísta gosta de ouvir esse ensino? Uma igreja será bem visitada e buscada onde essa verdade tão poderosa é ensinada e pregada com zelo? Jamais! O mercado religioso tem muitas ofertas aparentemente belas para os que querem viver iludidos. Para aqueles cuja fé é feita de plástico, o fogo da verdade é insuportável. Mas a verdade solene e gloriosa está perante nossos olhos. Como fugir? Somente a verdade pode libertar nada mais! A mentira, por mais bela e encantadora que seja adornada e pulverizada de gotas da verdade, não passa de mentira, e é ainda mais perigosa. A verdadeira fé suporta o fogo purificador da verdade revelada.
         O que vem a significar essa romântica, mas misteriosa frase: “Debaixo da macieira te despertei...”? Eis aí a impressionante verdade da queda da raça em Adão: “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:21). Poderia encher o restante desta página de versos bíblicos que tratam desse assunto, mas a verdade está perante aqueles que recebem a Palavra de Deus com alegria. Voltemos à figura de linguagem usada pelo Amado em relação à sua noiva: “Debaixo da macieira te despertei...”. Deu para perceber que somos levados de volta ao Éden? Que a nossa história é contada na queda em Adão?

         Quanto engano vemos sendo apresentado nesse cenário religioso moderno! Quanta busca por superstições! Amigo, pisemos firmemente o solo puro e santo da verdade bíblica! Caminhemos sem vacilação pelas vias iluminadas da revelação divina! Deixemos as fantasias e sonhos promovidos por satanás! O Deus da bíblia não sonha, pelo contrário Ele não dorme nem tosqueneja (Salmo 121). Encaremos firmemente nossa culpa e condenação merecida! Curvemo-nos perante a gloriosa verdade de que ali no Éden tombamos e decidimos em nossos pais obedecer a voz da serpente. Foi ali que recebemos o golpe fatídico do pecado! Foi ali que a morte passou a ter o domínio constante de nossas pobres almas.

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