“Por que se julga incrível entre
vós que Deus ressuscite os mortos?” (Atos 26:8)
O que era incrível para aquelas
autoridades, era também incrível para toda liderança religiosa de Israel. E
sempre foi assim com a incredulidade natural do homem. Nosso Senhor se postou
perante o túmulo de Lázaro e mandou que a pedra fosse tirada para que pudessem
ver a glória de Deus: “Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?”
(João 11:40).
Paulo teve todo seu ser tomado pela
verdade da ressurreição, não somente a ressurreição do último dia, como também
aquilo que Deus faz por meio do evangelho quando chama pecadores à salvação
eterna. O evangelho opera sobre a poderosa rocha inabalável da
ressurreição: “...o Deus que vivifica os
mortos e chama à existência as coisas que não existem”.
Na onda poderosa do humanismo pasmamos
hoje diante do fato que as multidões não crêem que Deus ressuscita os mortos.
Divinizaram o pó; atribuem aos que estão espiritualmente mortos o poder de decisão
para Deus ao erguerem o majestoso livre-arbítrio. Diante disso ficou
estabelecido que o evangelho não é suficiente porque ele não é o Poder de Deus
(Romanos 1:16). Até parece que a poderosa ciência deste século descobriu em
suas pesquisas outros meios de levar os homens a Deus. Será que descobriram uma
porção mágica que dá vida aos mortos em seus pecados? (Efésios 2:1).
A perplexidade de Paulo não abalou
jamais suas convicções a respeito do poderoso evangelho. Ele nunca se atreveu a
manipular a Palavra da verdade, tirando ou adicionando qualquer coisa. Ele
sabia do Poder absoluto da Palavra para chamar os mortos à vida (João 5:24).
Ele jamais adicionou qualquer método psicológico nem forçou qualquer decisão.
Ele militava como um arauto ao abrir a boca e falar o que lhe fora ordenado
pelo seu Senhor; ele era um porta-voz da poderosa Palavra que vivifica os
mortos e chama à existência eterna aqueles que o Senhor aprouve salvar.
A perplexidade permanece muito mais
hoje: “por que se julga incrível entre
vós que Deus ressuscite os mortos?” Nosso Deus opera por milagres,
porque Ele é o único que opera grandes maravilhas (Salmo 136:4). Voltemos à
Palavra Fiel; humilhemo-nos perante o suficiente Braço do Todo-Poderoso;
aguardemos em humilhação e intercessão o Dia do Seu Poder para realizar Sua
Tremenda obra de chamar à Vida aqueles que estão mortos em seus delitos e
pecados.
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