quarta-feira, 29 de maio de 2013

O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (32 de 32)




Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar” (Número 32:23).
                                                        CONCLUSÃO
         Prezado leitor, como podemos concluir um assunto tão vasto? As Escrituras mostram o terror do pecado no viver do homem a fim de fazer brilhar a glória da cruz: “...Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras” (1Coríntios 15:3). Quem desconhece a miséria do pecado no íntimo jamais terá qualquer interesse na morte expiatória de Cristo. A lei de Deus foi dada para escancarar esse assunto, ela continuamente brada acerca do horror e da maldição do pecado. A maior parte das Escrituras funciona como raios-X, mostrando o que o homem é por dentro, a fim de que a mensagem solene do evangelho convide os pecadores ao conhecimento da tão grande salvação.
         Pretendo encerrar o inesgotável tema elucidando o texto de Números 32:23: “Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar”. Moisés, já no final da sua vida terrena está perante os representantes das duas tribos e meia. Eles chegam perante aquele grande líder solicitando a herança deles aquém do rio Jordão. Moisés, entretanto, encarou o pedido deles como uma atitude de rebelião. Por que eles não queriam morar em Canaã? Estariam recusando entrar na terra prometida? A atitude deles foi encarada seriamente por Moisés. Quarenta anos antes um grupo de israelitas havia recusado entrar na terra por medo, desconfiança de Deus, promovendo uma rebelião entre todo povo. A atitude hostil e rebelde deles resultou em que toda nação ficasse rodeando o deserto por quarenta anos como castigo de Deus, até que os rebeldes fossem mortos.
         O pecado deles visitou-os terrivelmente; a mão de Deus foi sobre eles esmagando-os até que nenhum sobrou, por causa da tremenda fúria do Senhor contra a maldade praticada por eles, quando desonraram a Deus com desobediência. Quarenta anos depois Moisés julga estar perante um grupo de rebeldes. Será que a nação vai sofrer duros golpes da Ira de Deus contra o pecado? Será que um grupo de homens presunçosos vai prejudicar a nação inteira? A reação daquele homem de Deus foi justa, a fim de que fosse punida qualquer atitude arrogante, num momento tão importante como aquele, quando a liderança da nação passaria para Josué. Mais tarde Josué enfrentaria a resistência de Deus contra toda nação por causa do pecado de um homem só – Acã, conforme o cap. 7 do livro de Josué. Sem a presença do Senhor a nação de Israel inteira não passava de minhocas ante o poderio daquelas nações armadas no território de Canaã. O pecado de um homem só representava o pecado de toda nação. Acã pecou, Israel pecou! A maldade de um homem foi como uma epidemia que contagiou toda nação: “Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado...” (Josué 7:11).
         Prezado leitor, é assim o pecado. Os representantes das duas tribos e meia deram provas a Moisés que seu pedido não era fruto de rebelião contra Deus, por isso receberam a terra aquém do Jordão. Aqueles homens estavam cheios do temor de Deus porque experimentaram durante os quarenta anos peregrinando pelo deserto, o que significam as conseqüências do pecado.
         Os homens precisam saber que não tem poder nenhum neste mundo contra o pecado. Você pode pegar um pau e matar uma víbora que foi achada em sua casa. Uma vacina pode erradicar uma enfermidade contagiosa, mas não há meio de combater o pecado e seus efeitos malignos. A ira de Deus paira sobre todo e qualquer pecado e o tormento eterno é a prova do furor de Deus contra o pecado. Somente o sangue do Cordeiro para tratar definitivamente contra todo e qualquer pecado. Somente Cristo levanta o caído, dá vida ao quebrantado de coração. Esta mensagem tem como meta chamar os pecadores ao arrependimento.

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