“E os
que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências”.
(Gálatas 5:24).
As
fraquezas dos santos: “...com as suas
paixões e concupiscências”:
Caro leitor, o fato que “...os que são de Cristo crucificaram a carne com suas
paixões e concupiscência”,
não significa ausência de luta. É agora que homens e mulheres passam a conhecer
o inimigo! É agora que eles sabem que precisam da vigorosa Palavra de Deus no
coração, a fim de não pecar contra seu Deus (Salmo 119:11)! É agora que os
filhos de Sião podem conhecer por experiência que o caminho de acesso ao reino
de glória é cercado de inimigos e de terroristas espirituais.
O caminho rumo à glória eternal é para
os valentes do Senhor! Os que marcham para a Nova Jerusalém são homens e
mulheres de fé persistente; eles são perseverantes na confiança em Deus, e não
há ninguém que possa apagar a fé que foi dada aos santos de uma vez por todas!
Não há possibilidade de derrotá-los, pois são triunfantes! A vitória da cruz
marcou de uma vez por todas o triunfo eterno deles contra todas as hostes
inimigas! A igreja é o exército de Deus; eles são os remidos, comprados pelo
sangue e feitos herança eterna de Deus!
Digo mais, que as aparentes derrotas
dos santos não significam derrota. As fraquezas dos santos não apagam o fulgor
da operante graça, porque os “...que
são de Cristo...”,
foram aceitos graciosamente no Amado (Efésios 1:6).
Enquanto o mundo procura manchas e rugas nos santos, a justificação pelo sangue
já anulou todas e eles foram feitos em Cristo justiça
de Deus
(2 Coríntios 5:21), aceitos sem qualquer culpa que possa lhes condenar ao
inferno e lago de fogo. Os traços que ficaram do velho homem não encobrem o
fato que “... os que são de Cristo...” foram nascidos de Deus e agora são
filhos pertencentes à família celestial (1 Pedro 1:23). O mundo não está
autorizado a julgar os que estão livres para sempre do juízo e Deus há de pedir
contas daqueles que ousarem acusar aqueles que estão livres de toda e qualquer
acusação.
Vou mais longe ao afirmar que as
fraquezas dos “...que são de Cristo...” são notadas pelos próprios
crentes, a fim de motivá-los a uma maior dependência da graça. Na caminhada
rumo ao céu tudo opera mediante a fora da graça, por isso eles são fortes
quando estão fracos; sobem quando estão lá em baixo; crescem quando se sentem
diminutos e vencem nas aparentes derrotas! As fraquezas dos santos são molas da
oração e súplicas e seus gemidos e angústias são sinais de que estão avançando
rumo à perfeição!
Posso afirmar também, que os inimigos
trabalham em favor daqueles “...que
são de Cristo...”.
O mundo, o diabo, os demônios, a morte e o inferno estão a serviço daqueles que
hão de herdar a salvação. São peças importantes que alavancam a obra da indestrutível
graça (Romanos 8:28). Toda maldade, perseguição, afronta e outras manifestações
inimigas contra os santos, resultam em maior beleza para a igreja, porquanto
ela será apresentada naquele dia sem qualquer ruga, nem mancha!
Ó caro leitor, encare as maravilhas da
graça! Veja o triunfo da cruz e não dos homens! Veja tudo através da ótica
bíblica! Toda conquista veio de Deus! Toda glória, honra e louvores são e serão
dados ao que na cruz comprou para Deus homens e mulheres de todas as nações e
tribos (Apocalipse 5:9,10)!
Munidos de todas essas verdades os
santos de Deus prosseguem firmemente. A fé ergue os desvalidos, desanimados e
fracos! O próprio Senhor é o Pastor e Guia do Seu povo. Ah! Como Ele ama Seus
santos! Como Ele é bondoso, meigo, terno e afetuoso com os fracos e cansados! E
Sua voz não cessa de afirmar aos corações santificados: “...Não te deixarei, nem te
desampararei” (Hebreus 13:5)
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