“A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias
te repreenderão; sabe, pois, e vê, que má e amarga coisa é o teres deixado o
Senhor teu Deus, e o não haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exércitos” (Jeremias 2:19)
AMARGAS EXPERIÊNCIAS
PESSOAIS: “...sabe, pois, e vê...”
Prezado leitor, tenho
orado constantemente pelo efeito da Palavra de Deus nos corações que amam e
temem a Palavra da verdade. Desconheço quantos leitores prezam a verdade
revelada, mas estou certo que por todos os lugares o Senhor tem aqueles que O
buscam de todo coração. Estou certo que meu esforço não tem sido em vão no
propósito de ajudar a igreja de Deus, não somente aqui no Brasil, mas também no
mundo inteiro.
Agora chegou o momento de averiguarmos
a terceira lição que sobressai no texto: “...sabe,
pois, e vê...”.
É o Senhor Deus quem fala, por isso temor e tremor devem apoderar de nossos
insensatos corações, porquanto ninguém pode arrogar-se de que está livre dessa descida
para longe desse gracioso amor de Deus. Somente a alma contrita pode manter-se
segura na graça. Vemos no texto como Deus entrega o apóstata às conseqüências
de sua atitude obstinada. As Palavras aparecem com clareza: “...sabe, pois e vê...” e são palavras que mostram as tristes
experiências que o apóstata terá em seu caminho errado. Vemos isso na palavra:
“...sabe...”. Examinemos cautelosamente as lições
vindas daquele que tudo vê e tudo sabe.
Primeiramente, será revelado tudo a
respeito daquele que se desvia dos retos caminhos do Senhor. O Senhor dá tempo
e alarga o caminho próspero do apóstata. O Senhor permite que suas ambições
sejam conquistadas e que seu viver pareça estar sob as bênçãos do Altíssimo.
Tudo acontecerá segundo aquilo que tanto almeja seu coração; se a fé
concentra-se naquilo que é mundano e passageiro, seja feito segundo a sua fé. O
que o homem busca ele terá. “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao
final dá em caminhos de morte” (Provérbios 16:25).
Em segundo lugar, a pessoa há de saber
que sua decisão de abandonar não foi boa. O gosto amargo da decisão carnal
chegará à alma; o peso da distância do ambiente de luz será sentido nas densas
trevas; a ausência da segurança, da certeza, da liberdade da alma será ocupada
pelo medo e por completa insatisfação. Logo o estulto saberá que não houve
sabedoria em sua decisão de abandonar o verdadeiro caminho. Nem a prosperidade
consegue desvencilhar a alma do vazio, da solidão e escravidão. Aquele que
propositalmente desvia-se do Senhor continuamente afirma que quer voltar. Essas
afirmações estão declarando que faltou humildade em seu viver e que a
arrogância que o levou à queda é a mesma que quer mostrar-se forte para subir o
caminho de volta. Quanta presunção!
Caro leitor, a rota tomada por aquele
que se desvia do Senhor é a mesma direção tomada por Lúcifer – o caminho do
orgulho, de querer andar sem Deus neste mundo (Efésios 2:12). Segue-se o fato
que não há possibilidade de melhor o caminho com bênçãos. Não tente buscar
materiais religiosos, a fim de ornamentar o caminho tortuoso com cores
evangélicas. O homem que teme ao Senhor aparta-se do mal (Provérbios 16:6). O
Senhor não se agrada de sacrifícios, mas sim de corações quebrantados (Salmo
51:17). Os verdadeiros filhos de Deus são conhecidos pela obediência (1Pedro
1:14). Noemi percebeu que a decisão de deixar o povo de Deus e morar em Moabe
foi uma decisão estulta. Aquela mulher estava experimentando a amarga
experiência desse abandono do Senhor. A decisão sábia foi humilhar-se e
retornar para Deus e para o povo de Deus (Rute 1).
Caro leitor, não lhe conheço, mas pode
bem ser que você esteja distante do Senhor e que o orgulho próprio tem mantido
aprisionado no lugar errado. Humildemente confesse sua loucura e volte para o
lugar de amor e de santidade onde o homem deve estar.
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