“A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias
te repreenderão; sabe, pois, e vê, que má e amarga coisa é o teres deixado o
Senhor teu Deus, e o não haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exércitos” (Jeremias 2:19)
AMARGAS
EXPERIÊNCIAS PESSOAIS: “...sabe, pois, e vê...”
Prezado leitor tenho dois argumentos a
mais, para encerrar o assunto que trata das amargas experiências pelas quais
passa aquele que se afasta do Senhor. Sem dúvidas é urgente que eu proclame
essas verdades; necessário é que meu esforço seja redobrado em avisar a todos
acerca desse tão perigoso e fatal caminho pelo qual milhares estão
escorregando.
Afirmo também, que as conseqüências
serão amargas por experimentar apenas o sabor da vaidade. O termo vaidade aparece muitas vezes na Palavra de Deus e
significa nulidade. Alguém bem equipado no grego do Novo
Testamento disse que “vaidade” significa “esforço
que não produz resultados eternos”. Digo mais, longe de Deus a alma ficará
envolvida em atividades as quais resultarão em nada. O grande Senhor afirma que
o caminho certo da sabedoria é conhecê-Lo (Jeremias 9:23). Significa que a alma
desnutrida de Deus, do alimento celestial, da amizade advinda da comunhão com
Ele, do ensino e da força derivados da Palavra, ficará nula e incapacitada de
agir, sob o domínio da carne. O efeito é tal que desvanece o homem.
Gradativamente irá sumindo as belezas que revestem o homem e a mulher da glória
dada pelo criador, que lhes faz diferentes das outras criaturas.
Um viver subordinado à vaidade fará com
que a alma nada tenha de forças eternas. Faltará o amor, a paciência, a
virtude, o caráter cristão e outros frutos advindos do homem espiritual. A
vaidade também anula toda e qualquer evidência de piedade. Não há lugar para o
reino de Deus num carnal e mundano. Em seu viver não há gratidão por salvação;
não há humildade caracterizada por dependência de Deus em oração; não há
santidade e pureza por andar com Cristo no viver, nem obediência pela fé às
exortações dadas na Palavra. Num homem afastado do Senhor não há modelo para
dar segurança espiritual à esposa e filhos, e a família espiritualmente será
prejudicada.
Enfim, a mais triste consequência é que
o afastamento de Deus fará o viver amargo por
confiar num retorno, sem que tenha força para isso. Como toda descida
espiritual é motivada pelo orgulho, o desejo de voltar para Deus será
mobilizado por um coração presumido. Não há ninguém que possa voltar-se para
Deus, a não ser que seja atraído por Ele mesmo (Jeremias 30:21). Mas o grande
Deus atrai para Si somente corações humilhados (Isaías 66:2). O apóstata está
funcionando segundo o contentamento de seu coração ambicioso; o combustível de
seu viver é aquilo que recebe do mundo e de seus prazeres transitórios. Ele tem
forças e forças para alcançar aquilo que a carne deseja; sacrifica-se pelas
suas ambições terrenas, mas não consegue subir um degrau da presença de Deus.
Suas orações giram em torno de suas necessidades e seu deus vem para abençoar
seus intuitos, e normalmente fala das bênçãos recebidas.
Caro
leitor, quão triste é o caminho daquele que se afasta da verdade revelada! A
alegria banal da carne tem sido sustentada em experiências religiosas,
porquanto o deus deste mundo tem feito sucesso em suprir o que milhares estão
buscando. O que o ímpio e profano Esaú buscou, ele pode achar. Quis riquezas e
teve muitas. Quis fama e glórias para sua família e descendência, então pode
obtê-las (Gênesis 36), mas jamais pode escapar de ser um anátema de Deus: “...aborreci a Esaú; e fiz
dos seus montes uma desolação...” (Malaquias 1:3).
Anseio que meus leitores sejam tocados
pela Palavra de Deus! Anseio que seus corações sejam ocupados pelo temor e
tremor daquele que é misericordioso para a alma que se arrepende e se converte
ao Senhor de todo coração.
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