segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

AS TRISTES CONSEQUÊNCIAS DE AFASTAR-SE DE DEUS (14)




“A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que má e amarga coisa é o teres deixado o Senhor teu Deus, e o não haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exércitos” (Jeremias 2:19)
AMARGAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS: “...sabe, pois, e vê...”
         Prezado leitor tenho dois argumentos a mais, para encerrar o assunto que trata das amargas experiências pelas quais passa aquele que se afasta do Senhor. Sem dúvidas é urgente que eu proclame essas verdades; necessário é que meu esforço seja redobrado em avisar a todos acerca desse tão perigoso e fatal caminho pelo qual milhares estão escorregando.
         Afirmo também, que as conseqüências serão amargas por experimentar apenas o sabor da vaidade. O termo vaidade aparece muitas vezes na Palavra de Deus e significa nulidade. Alguém bem equipado no grego do Novo Testamento disse que “vaidade” significa “esforço que não produz resultados eternos”. Digo mais, longe de Deus a alma ficará envolvida em atividades as quais resultarão em nada. O grande Senhor afirma que o caminho certo da sabedoria é conhecê-Lo (Jeremias 9:23). Significa que a alma desnutrida de Deus, do alimento celestial, da amizade advinda da comunhão com Ele, do ensino e da força derivados da Palavra, ficará nula e incapacitada de agir, sob o domínio da carne. O efeito é tal que desvanece o homem. Gradativamente irá sumindo as belezas que revestem o homem e a mulher da glória dada pelo criador, que lhes faz diferentes das outras criaturas.
         Um viver subordinado à vaidade fará com que a alma nada tenha de forças eternas. Faltará o amor, a paciência, a virtude, o caráter cristão e outros frutos advindos do homem espiritual. A vaidade também anula toda e qualquer evidência de piedade. Não há lugar para o reino de Deus num carnal e mundano. Em seu viver não há gratidão por salvação; não há humildade caracterizada por dependência de Deus em oração; não há santidade e pureza por andar com Cristo no viver, nem obediência pela fé às exortações dadas na Palavra. Num homem afastado do Senhor não há modelo para dar segurança espiritual à esposa e filhos, e a família espiritualmente será prejudicada.
         Enfim, a mais triste consequência é que o afastamento de Deus fará o viver amargo por confiar num retorno, sem que tenha força para isso. Como toda descida espiritual é motivada pelo orgulho, o desejo de voltar para Deus será mobilizado por um coração presumido. Não há ninguém que possa voltar-se para Deus, a não ser que seja atraído por Ele mesmo (Jeremias 30:21). Mas o grande Deus atrai para Si somente corações humilhados (Isaías 66:2). O apóstata está funcionando segundo o contentamento de seu coração ambicioso; o combustível de seu viver é aquilo que recebe do mundo e de seus prazeres transitórios. Ele tem forças e forças para alcançar aquilo que a carne deseja; sacrifica-se pelas suas ambições terrenas, mas não consegue subir um degrau da presença de Deus. Suas orações giram em torno de suas necessidades e seu deus vem para abençoar seus intuitos, e normalmente fala das bênçãos recebidas.
         Caro leitor, quão triste é o caminho daquele que se afasta da verdade revelada! A alegria banal da carne tem sido sustentada em experiências religiosas, porquanto o deus deste mundo tem feito sucesso em suprir o que milhares estão buscando. O que o ímpio e profano Esaú buscou, ele pode achar. Quis riquezas e teve muitas. Quis fama e glórias para sua família e descendência, então pode obtê-las (Gênesis 36), mas jamais pode escapar de ser um anátema de Deus: “...aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação...” (Malaquias 1:3).
         Anseio que meus leitores sejam tocados pela Palavra de Deus! Anseio que seus corações sejam ocupados pelo temor e tremor daquele que é misericordioso para a alma que se arrepende e se converte ao Senhor de todo coração.

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