sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O PRECIOSO SANGUE (4)


Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1:19) 

                Caro leitor, não esqueçamos que Deus amou Seu povo na eternidade com amor eterno; que o plano da redenção foi firmado na eternidade e que esse trabalho envolveu as três pessoas da divindade. Pudemos ver isso em 1 Pedro 1:2). Vimos que Ele se entregou apresentou voluntariamente e que no devido tempo Ele foi manifestado em carne, aqui entrou tendo em vista a cruz, porquanto só ali poderia ser nosso perfeito substituto. Jamais haveria redenção sem que o Filho se tornasse o Cordeiro para ser sacrificado.
         Cristo jamais seria o perfeito salvador de uma raça caída, se entrasse neste mundo com outro objetivo. Ele não veio para ser um político, um professor, um curador, etc. O mundo receberia um cristo com qualquer uma dessas funções. Não! Ele veio com a firme decisão de marchar até Jerusalém e ali ser preso, condenado e sentenciado à crucificação. Tudo ocorreu como fora planejado; tudo aconteceu conforme o desenho redentivo do Velho Testamento e ocorreu no dia certo. Satanás tentou de várias maneiras desfazer tudo, usando homens e até Pedro, a fim de dissuadir o Senhor desse intento. Tentaram tirar a vida do Senhor várias vezes, mas não tinha chegado Sua hora, e quando chegou o Filho se entregou voluntariamente aos Seus algozes.
         Também, o sangue é PRECIOSO PELO SEU CARÁTER: “...Cordeiro puro, sem mácula...”. O povo de Deus deve amar a história do Velho Testamento, porquanto conhecemos a velha história do Cordeiro de Deus a partir dali. Sem o Velho Testamento os homens curtem um cristo diferente, segundo os moldes do enganador. Rastreemos a sombra do Cordeiro desde Gênesis. Notemos que Abel ofereceu um cordeiro em sacrifício, e isso foi um ato de fé, pois não houve rebelião por parte daquela alma contrita. Ele não tomou qualquer coisa, não fez conforme Caim; nem sequer apoderou-se de qualquer animal. Para a genuína fé sua salvação deveria ser conquistada por um substituto perfeito. Obviamente Abel ouviu do seu pai, que um dia viria a semente da mulher para esmagar a cabeça da serpente, por esse fato Abel foi e tomou a providência certa num perfeito simbolismo. A fé viu naquele cordeiro imolado o seu Salvador que um dia viria, a fim de na cruz pagar de uma vez por todas os seus miseráveis pecados.
         Notemos bem que as leis de sacrifícios dadas a Israel eram rigorosas quanto aos sacrifícios de animais. Para serem oferecidos a Deus deveriam ser animais puros e perfeitos. Por quê? Por meio desses símbolos Deus estava antecipadamente mostrando ao mundo quem seria o perfeito e puro Salvador. Aquele que seria enviado do céu deveria ser realmente sem mancha, sem mácula, inocente, justo e perfeito. Para os homens qualquer coisa pode ser tomado; os mundanos se apoderam da feiura retirada de entre eles mesmos e consideram que essas loucuras representam sua salvação. Mas, para lidar com o pecado e com a iniquidade dos perdidos deveria ser perfeito, a fim de que a obra fosse perfeita e redundasse em plena satisfação ao coração do Pai.
         Mais do que isso, nosso Senhor realmente entrou neste mundo como o verdadeiro cordeiro de Deus. Que humilhação! Acaso tem uma história mais solene e admirável? O sublime Cordeiro de Deus adentrou-se num mundo extremamente perigoso. Mas, mesmo cercado de tantas feras da maldade, o santo Servo de Jeová não vacilou em tempo algum, pois se tornou semelhante aos homens em tudo, exceto que não pecou. Ele aqui entrou para conhecer a humanidade nossa como é. Tudo foi feito para que pudesse ser nosso substituto sem par.
         Crentes, caiam perante a face do Cordeiro! Pela fé rendam glórias ao Senhor! Louvem agora o Nome exaltado pelo Pai! Pecadores não salvos, por que não humilham agora perante Ele? Por que não chegar perante essa provisão perfeita de salvação, a fim de serem libertos e perdoados de todos os seus vis pecados?
        

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