“Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem
num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33) INTRODUÇÃO:
Amigo leitor é minha tarefa a
partir de hoje apresentar a verdade gloriosa e tão importante para este momento
no qual estamos passando, especialmente no mundo chamado evangélico. Não há
dúvida que preciso levar a todos a verdade do evangelho bíblico, porque somente
esse evangelho pode dissipar toda essa babel que paira sobre o mundo.
Claramente vemos que o intento de satanás é trazer confusão e elevar a glória
humana, porque a essência do pecado é a glorificação do homem; é declarar que
cada ser humano é um deus; que cada um tem seus direitos de viver, gozar a vida
e desfrutar de todo bem que lhe cerca e que Deus é obrigado a dar-lhes todo bem. Li num jornal de
uma organização religiosa que “Deus é obrigado a responder os pedidos de
alguém, visto que a pessoa tem fé”. Os homens sempre agiram assim e irão agir,
até que Cristo volte e ponha um ponto final nesse reino diabólico e enganador.
Amigo leitor, a única luz que pode
dissipar esse conceito enganador e venenoso vem do evangelho. Por quê? A razão
única e exclusiva é que o evangelho bíblico proclama a glória de Cristo e não a
do homem (2Coríntios 4:4). O evangelho bíblico detona a justiça humana e mergulha
o homem no pó, a fim de exaltá-lo no pleno conhecimento da salvação. Tomemos as
Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Elas mostram a história
do homem em sua rebelião natural contra Deus; elas mostram como o homem não mudou;
que continua o mesmo homem, mesmo agora numa geração cercada de ostentação
religiosa.
É
bem possível que o leitor já sofreu com o problema da ingratidão. O Salmo 78 é
uma poderosa explanação histórica da ingratidão dos homens, ilustrada na vida
do povo de Israel. Aquele povo teve o privilégio de contemplar numerosos
milagres feitos por Deus, desde a saída do Egito. Porém, aqueles milagres não
resultavam em temor, reverência e obediência a Deus, pelo contrário, revelavam
corações ingratos, rebeldes, obstinados e ainda mais amantes dos prazeres. Estavam
sempre descontentes; viviam com saudades dos prazeres temporários que tinham no
Egito; achavam que Deus era obrigado a satisfazer seus prazeres carnais e não
aceitavam a liderança disciplinadora de Deus em suas vidas. A contínua rebelião
deles trouxe as tremendas conseqüências mostradas num simples verso: “Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem
num sopro e os seus anos, em súbito terror”. A resposta de Deus foi imediata, porque
eles tinham tudo que engordava o corpo, mas emagrecia a alma.
Amigo leitor será que os homens
mudaram? Jamais! O pecado de quatro, seis, sete mil anos atrás é o mesmo! O
velho homem nascido de Adão não mudou, não muda, nem mudará, a não ser que Deus
faça uma cirurgia espiritual, tirando o coração maligno e dando-lhe um novo
coração. O Salmo 78:33 afirma que Deus fez com que os dias daquele povo fossem
dissipados na vaidade (significado de “sopro”) e os anos deles em
súbito terror. Vemos hoje a mesma busca incessante por
aquilo que físico, carnal e mundano! Quantas igrejas têm sido abertas para
proclamar a inverdade de que Deus atende tudo aquilo que os homens pedem, basta
que tenha fé! Quantos elementos sórdidos aproveitam e conduzem a multidão por
esse caminho perigoso, a fim de enriquecerem com táticas dolosas e
manipuladoras! Até mesmo igrejas que antes foram de tradição bíblica têm mudado
suas convicções e abraçado esse caminho fácil e perigoso do humanismo.
Será que Deus mudou? Não! Ele é o Deus
imutável! A Palavra de Deus afirma que quando os homens vivem à busca da
prosperidade material, mundana e social, certamente terão seus dias dissipados
na vaidade e os seus anos em súbito terror. Esse não é o evangelho bíblico! O
evangelho verdadeiro proclama a salvação da alma, de pecadores que estão
buscando a verdade gloriosa da grande conquista da cruz.
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