sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A FÉ TRIUNFANTE (40)



                                              
“É Ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e de misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia” (Salmo 103:3-5).
A VIDA DIRECIONADA PELA FÉ TRIUNFANTE: “Quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia”
        Prezado leitor são muitos os bens eternos para a alma salva! Não caminhamos vazios para o céu! Não estamos desprovidos dos recursos que nos fazem triunfantes! Os crentes são os filhos de Deus, porque foram nascidos de Deus. Os príncipes marcham rumo ao palácio, mesmo que pela jornada afora vão sofrendo as vicissitudes deste mundo que está sob a chefia de satanás. Aqueles que antes eram os filhos das trevas, filhos da Ira (Efésios 2:3), os filhos do diabo (João 8:44), agora são partícipes da família eterna. Ora, em tudo a vontade Soberana está em plena atividade, porquanto as almas salvas por Cristo nasceram, não da vontade da carne nem do homem, mas de Deus (João 1:13).
         Pode o mundo entender essa linguagem? Jamais! Quando pecadores são salvos eles tornam-se filhos de Deus! Então, Deus farta de bens Seus filhos! Eles são fartos de liberdade (Gálatas 5:1). Não caminha rumo ao céu algemados nem carregam qualquer peso. Eles são exortados a lançarem foram todo peso e todo pecado que os assediam (Hebreus 12:1), porque precisam correr com atletas. Eles são fartos da genuína alegria, não da felicidade banal que este mundo provê para os carnais. A alegria dos santos é extraída do coração regenerado pela graça e encontra essa satisfação em Cristo: “Alegrai-vos no Senhor, outra vez digo, alegrai-vos!” (Filipenses 4:4). De onde Paulo e Silas tiraram tanta felicidade, mesmo que por fora sentiam as dores resultantes das chicotadas recebidas? Como aqueles homens podiam cantar quando injustamente foram presos? Não temos resposta senão no gozo do coração, onde satanás não podia entrar para arrancar esse bem, nem mesmo com os açoites. (Atos 16).
         Deus farta os Seus, também do Seu amor constante. Os salvos jamais serão objetos da Ira; nunca Deus apontará qualquer acusação contra Seus filhos, justamente porque estão debaixo de um amor eterno e imutável. Notemos bem como Paulo e outros apóstolos introduzem suas cartas às igrejas, eles usam a frase: “Graça e paz”. Por quê? É para que os santos não se aflijam, para que não haja no meio do povo de Deus qualquer expectativa de Ira, porquanto não há mais terrores da lei, nem maldições pairando sobre a cabeça daquele já foi remido pelo sangue da cruz. Mais do que isso, Deus comunica esse amor constantemente. Ele transmite presença: “... Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 12:5); Ele comunica proteção: “... aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo” (Judas 1:1). Ele comunica uma linguagem paternal que evoca disciplina: “...Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido” (Hebreus 12:5).
         Amigo leitor, certamente estou sendo bem superficial ao tentar expor tudo o que significa a frase: “quem farta de bens a tua velhice...”. Mas tenho grande desejo no meu coração que o Senhor use o pouco que foi falado aqui a fim de enriquecer e fortalecer os santos de Deus na caminhada que eles têm pela frente rumo ao céu. Que eles saibam que toda dificuldade que encontramos nada tem a ver com Deus. Ele não erra! Caminhemos firmes, queridos leitores, crentes amados! Mesmo que tudo parece voltar-se contra nós! Na jornada para o céu militamos contra o curso natural deste mundo, mas os olhos da fé encaram os documentos sagrados. Avancemos na caminhada rumo ao lar! Renovemos nossa força na Palavra, dependamos de Deus em oração e firmemos nosso viver em santidade. É fato que o mundo religioso aparece vindo contra nós como um rolo compressor do inferno, mas jamais esqueçamos que maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo (1João 4:4); que somos de Deus e o mundo jaz no maligno (1João 5:19)

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