terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A VERDADEIRA FELICIDADE (21)




Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e sob as minhas vistas te darei conselhos. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmo 32:8,9)
         O CAMINHO DO HOMEM FELIZ
         Caro leitor, claramente vemos como o Salmo 32 apresenta o caminho da felicidade. A felicidade verdadeira tem como estrutura a salvação do perdido, conforme vemos nos dois primeiros versos. Não conhecendo o arrependimento e o perdão de Deus mediante o sangue remidor, o homem jamais poderá conhecer o significado da felicidade genuína e duradoura. Andar neste mundo sem ser salvo é trilhar o caminho debaixo da Ira santa e justa de Deus; é estar debaixo da maldição da lei (Gálatas 3:13); é caminhar neste mundo sozinho, como ovelha sem pastor, na incerteza, tateando nas trevas sem conhecimento dos perigos terríveis que envolvem a alma aqui e na eternidade.
         Mas nos versos 8 e 9 Deus está falando com aqueles que já foram salvos, mostrando que agora eles não estão sozinhos, que eles serão instruídos para terem um procedimento correto. Eles são discípulos que dia a dia vão aprender de Deus, mediante as instruções dadas em Sua Palavra. Caro leitor, a Palavra de Deus em Sua totalidade são instruções dadas ao povo salvo. Os que têm o temor do Senhor amam a verdade revelada e adornam suas vidas com as jóias da graça. A Palavra santa ornamenta a igreja de Deus, embeleza individualmente os crentes para que eles possam exibir no mundo o verdadeiro significado da felicidade vinda do céu.
         Mas, o Senhor mostra que o viver do crente é mais do que receber instruções, porquanto Ele também será o ensinador dos Seus santos: “... e te ensinarei o caminho que deves seguir...”. O Senhor não é um professor que dá suas instruções aos alunos e depois vai para a casa dormir. O majestoso guarda de Israel não dorme (Salmo 121:4). Ele acompanha os crentes passo a passo, com paciência, carinho, ternura, bondade, firme liderança e disciplina: “Eu repreendo e disciplino a todos quanto amo...” (Apocalipse 3:19). Caro leitor, se você é um genuíno crente em Cristo, deve saber que o Senhor conduz individualmente os crentes pelo caminho certo da santidade, do amor e da disciplina. Andamos por um caminho diferente, porque somos um povo diferente e estamos sendo preparados para as glórias eternais. Então, não há lugar para descuido, indisciplina e indiferença às coisas eternas. O Senhor nos recebeu por filhos Dele e jamais seremos abandonados como filhotes de cervos, à mercê de animais ferozes.  
         Se Ele ensina o caminho que devemos seguir é porque não conhecemos o caminho. Somos como crianças tentando andar; no viver cristão tudo é novidade e estamos na tentativa de desvencilhar dos maus costumes trazidos do velho homem. Quanto amor e cuidado de Deus por cada um de Seus filhos! Quão glorioso e gracioso é Seu trabalho em guiar os santos, livrando-os dos perigos e moldando o caráter, a fim de que sejamos parecidos com Cristo! O amor eterno nunca se cansa; a graça nunca fitará os salvos com indignação e fúria, e até mesmo a disciplina não chega como resultado de Sua Ira, mas sim de um amor que direciona tudo com sabedoria. Todo esse serviço planejado na eternidade pelo conselho de Deus tem em vista nosso bem, nosso prazer no andar, nossa felicidade no cotidiano e enfim, nosso gozo e regozijo achados somente Nele: “Alegrai-vos no Senhor!” (verso 11).
         Caro leitor, se você foi remido e lavado pelo sangue do Cordeiro de Deus, quão feliz é você! Que privilégio pertencer a Cristo para sempre! A felicidade do crente é algo desconhecido para a mente entenebrecida no pecado! O homem natural dirá que tudo isso não passa de loucura (1 Coríntios 2:14)! Não fomos chamados para explicar ao mundo, mas sim para viver e irradiar a felicidade de pertencer a Cristo para sempre! O brado do evangelho é chamando pecadores ao arrependimento! É anunciando em pleno império das trevas que Cristo salva o perdido!

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