William MacDonald - “
“Não estejais inquietos por coisa alguma” (FlLIPENSES 4:3)
Há muitas coisas pelas quais
uma pessoa pode inquietar-se: a possibilidade de contrair um cancro, problemas
de coração ou um sem-fim de outras enfermidades; os alimentos supostamente
contaminados, uma morte acidental, um golpe de estado, a guerra nuclear, a
crescente inflação, um futuro incerto ou o futuro sombrio que aguarda a todas
aquelas crianças que crescem num mundo como o nosso. As possibilidades são
inumeráveis.
Apesar disto, a Palavra de Deus diz-nos: “Não
estejais inquietos por coisa alguma.” O Senhor deseja que a nossa vida se veja
livre de ansiedades. E por boas razões!
O afã e a ansiedade são desnecessárias. O Senhor
tem cuidado de nós. Sustenta-nos nas palmas de Suas mãos. Nada pode acontecer
fora da Sua vontade. Não somos vítimas do azar cego, dos acidentes ou do
destino porque as nossas vidas estão planeadas, ordenadas e dirigidas.
A ansiedade é infrutífera. Não resolve os problemas
ou impede que as crises sobrevenham. Como alguém tem dito: “A ansiedade nunca
tira à manhã, as suas penas, somente nos despoja da força que necessitamos para
viver o presente.”
A ansiedade é daninha. Os médicos estão de acordo
em que muitas das enfermidades dos seus pacientes se devem à inquietação, à
tensão e aos nervos. As úlceras estão à cabeça da lista dos males relacionados
com a inquietação.
A ansiedade é pecado. “Põe em dúvida a sabedoria de
Deus e incita-nos a pensar que Ele não sabe o que faz. Faz-nos desconfiar do
Seu amor, fazendo-nos supor que não Lhe importamos. Faz-nos recear do poder de
Deus, criando a suspeita de que Ele não é capaz de superar e vencer as
circunstâncias que nos causam a ansiedade.”
Muito frequentemente orgulhamo-nos das nossas preocupações.
Numa ocasião, quando um marido reprovava a sua esposa pela sua incessante
preocupação, ela replicou: “Se não me preocupasse como o faço, teríamos menos
do que agora vês, que temos.” Nunca conseguiremos libertar-nos da preocupação
até que a confessemos como pecado e renunciemos a ela por completo.
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