quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Um dia de cada vez”



William MacDonald - “
“Não estejais inquietos por coisa alguma” (FlLIPENSES 4:3)

       Há muitas coisas pelas quais uma pessoa pode inquietar-se: a possibilidade de contrair um cancro, problemas de coração ou um sem-fim de outras enfermidades; os alimentos supostamente contaminados, uma morte acidental, um golpe de estado, a guerra nuclear, a crescente inflação, um futuro incerto ou o futuro sombrio que aguarda a todas aquelas crianças que crescem num mundo como o nosso. As possibilidades são inumeráveis.
            Apesar disto, a Palavra de Deus diz-nos: “Não estejais inquietos por coisa alguma.” O Senhor deseja que a nossa vida se veja livre de ansiedades. E por boas razões!
            O afã e a ansiedade são desnecessárias. O Senhor tem cuidado de nós. Sustenta-nos nas palmas de Suas mãos. Nada pode acontecer fora da Sua vontade. Não somos vítimas do azar cego, dos acidentes ou do destino porque as nossas vidas estão planeadas, ordenadas e dirigidas.
            A ansiedade é infrutífera. Não resolve os problemas ou impede que as crises sobrevenham. Como alguém tem dito: “A ansiedade nunca tira à manhã, as suas penas, somente nos despoja da força que necessitamos para viver o presente.”
            A ansiedade é daninha. Os médicos estão de acordo em que muitas das enfermidades dos seus pacientes se devem à inquietação, à tensão e aos nervos. As úlceras estão à cabeça da lista dos males relacionados com a inquietação.
            A ansiedade é pecado. “Põe em dúvida a sabedoria de Deus e incita-nos a pensar que Ele não sabe o que faz. Faz-nos desconfiar do Seu amor, fazendo-nos supor que não Lhe importamos. Faz-nos recear do poder de Deus, criando a suspeita de que Ele não é capaz de superar e vencer as circunstâncias que nos causam a ansiedade.”
            Muito frequentemente orgulhamo-nos das nossas preocupações. Numa ocasião, quando um marido reprovava a sua esposa pela sua incessante preocupação, ela replicou: “Se não me preocupasse como o faço, teríamos menos do que agora vês, que temos.” Nunca conseguiremos libertar-nos da preocupação até que a confessemos como pecado e renunciemos a ela por completo.

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