“Olhando firmemente
para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que
lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
OS RESULTADOS JAMAIS
VISTOS MOSTRAM QUE ELE É O AUTOR DA NOSSA FÉ
A fé é a obra
mais impressionante da graça no homem, porque é algo de Deus, provando que o
morto passa a ver, entender, aceitar e se humilhar perante verdades eternas
ensinadas pelo Espírito Santo. A fé verdadeira no homem mostra o quanto o pecador
age ao contrário da forma como agia no pecado. Em seu tempo de incredulidade o
homem não passava de um arrogante, desafiador de Deus, achando que era um
vencedor em seus caminhos tortuosos, mas agora tudo mudou, porque quando Deus
abre os olhos da alma, eis que o verdadeiro homem se manifesta em contrição e
arrependimento. A mensagem da cruz é a mais doce história que ele ouviu, por
isso o mundo perde a atração. Em 1 Timóteo 1 Paulo afirma que antes, mesmo
sendo um religioso fanático, não passava de um perseguidor, insolente e
blasfemo.
Ora, tudo
isso explica o quanto é impossível para o pecador por si mesmo crê. Esperar que
os homens no pecado tenham fé salvadora para crer em Cristo é o mesmo que
esperar que mortos por si mesmos venham a ressuscitar. Eles são espiritualmente
cegos, então, como poderão ver o que Deus reservou para os salvos? Somente quando ouvidos e olhos são abertos
pela miraculosa obra da graça é que pecadores ouvem a história da cruz e
conhecem a glória do Filho. Se pudéssemos chegar até Saulo de Tarso, antes da
sua conversão e perguntássemos a ele se ele cria em Deus, é óbvia que ele diria
que sim. Mas sua fé natural lhe impulsionava à missão de assassinar os crentes
devido ao ódio mortal que aquele homem tinha de Jesus.
Vejamos o
que está acontecendo agora na vida de crentes em Cristo, porque pela fé e
cheios de convicção bíblica estão andando rumo ao céu. Eles fazem isso com a fé
que veio deles mesmos? Claro que não! Nenhum verdadeiro crente se envaidece na
sua própria fé, porque humildemente se apegam a Cristo, crendo que eles em tudo
são o que são porque Cristo triunfou por eles na cruz. A fé que vem do homem
deixa os homens religiosamente arrogantes e dispostos na carne a trabalhar para
Deus. A fé natural mexe com a carne e encobre o orgulho que só é despertado com
a mensagem pura e santa da graça graciosa. Caminhar santa e convictamente para
o céu significa que algo sobrenatural ocorreu e que o mundo não pode explicar.
Se todos os homens pudessem crer por si mesmos, então é certo que qualquer um
pode a qualquer instante decidir caminhar com os crentes na mesma direção.
Outro
detalhe que é de imensa importância está no fato de que pela fé os crentes
mostram um viver de vitória neste: “...e esta é a vitória que vence o mundo, a
nossa fé” (1 João 5:4). A fé mundana e natural mostra ser pusilânime e derrotada,
enquanto o justo é resoluto no combate contra os maus. Pela fé que vem do Autor
da fé é que os santos fazem o mesmo que faziam os crentes no passado. Eles
vencem a tentação, o diabo e toda promessa mundana. Pela fé os crentes avançam
vendo o invisível e caminhando rumo ao céu. Pela fé os santos tomam a palavra e
a oração a fim de ganhar força e prevalecer contra as hostes do mal. Pela fé
pisam a carne, o diabo e o mundo; pela fé declaram que subirão e que o inferno
não os tomará. Como pode jovens, homens e mulheres serem diferentes? Ora, a fé
que vem do nosso Senhor, do perfeito Homem foi que o Espírito Santo incendiou
nosso coração, conforme a mensagem do antigo hino:
Amavas-me Senhor, no
fundo do meu peito,
Brilhou a doce luz do
meu consolador.
E com promessas mil do
seu amor perfeito
Nasceu em mim a fé em
que hoje me deleito
Meu Deus, que amor! Meu
Deus que imenso amor!
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