“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao
Senhor todas as terras. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua
salvação, dia após dia” (Salmo 96:1-6)
A ADORAÇÃO DEVE SER CONFORME A VERDADE (vs
3,4)
Também,
nosso cântico deve ter um firme propósito de fé: “Cantai ao Senhor...”. Ele nos
salvou; ele nos comprou para que fôssemos povo dele; ele nos tirou deste mundo,
a fim de que fôssemos participantes do seu reino, bem como de sua glória.
Celebraremos seu nome com júbilo, porque há uma festa em nossos corações.
Também tememos o seu nome e estamos livres no coração para amá-lo e adorá-lo.
Deve
haver em nós firme convicção de conhecimento: “Bendizei o seu nome”. Precisamos
cuidar para não venhamos a ter mentiras em nosso cântico; lutemos para que
jamais desviemos da verdade da redenção e do conhecimento da glória do nosso
Deus. Ele é Deus sem meus louvores; ele é e para sempre continuará sendo Deus.
Em sua glória e sublimidade em nada ele pode ser alterado, pois é Deus. Nós que
fomos beneficiados pela sua graça e compaixão; ele que se aproximou de nós para
manifestar sua bondade e amor eterno. Nossos corações estão cheios de louvores,
porque aprendemos um pouco acerca dele e assim nossos louvores saem de nossas
bocas com sabedoria e discernimento. Devemos estar cheios de temor, para que
nossos lábios não venham transmitir profanação e não adoração sincera.
Outra
verdade esplendorosa é que o conteúdo daquilo que cantamos deve estar carregado
daquilo que Deus faz neste mundo no meio dos homens: “...proclamai a sua
salvação”. A salvação em Cristo abalou as estruturas mentirosas deste mundo. A
salvação bíblica é um milagre da impressionante força da graça, pois foi esse
Salvador que nos tirou da condenação do inferno, a fim de sermos participantes
da sua glória. Não inventamos novos louvores a Deus, pois nossa história é
essa. Devemos cantar o fato que na estamos firmados na redenção e que não há
qualquer possibilidade de que venhamos a sofrer a ira de Deus. Nossos louvores
estão cheios profundas verdades. As ovelhas do Senhor são conhecidas por ele e
elas jamais perecerão; os santos estão protegidos aqui, selados pelo Espírito e
aptos para entrar na glória.
Nossos
cânticos ecoam a redenção, porque estamos certos que, de uma vez por todas
fomos remidos; que o poder do sangue para purificar fez com que nossos pecados
fossem todos tratados com o rigor da purificação exigida. Nossa adoração não é
adulação a Deus e fugimos das malícias do coração enganoso e enganado.
Avançamos em adorar o Senhor, mostrando o quanto estamos dispostos a consagrar
nosso ser a ele, tudo porque tememos seu nome e temos prazer em obedecer àquele
que nos fez seus filhos.
Reunimos
na mesma fé em louvor, e juntos proclamamos em nossos cânticos que somos
frágeis, que a jornada é longa e que sofremos aqui perseguições, lutas e
pesares. Nossos cânticos revelam orações e clamor de lábios que invocam o seu
nome. Nossa festa é diametralmente oposta a festa pagã. Não adoramos ídolos,
mas sim ao Senhor presente no meio do seu povo. Há temor, santidade e pureza em
nosso meio. Não almejamos que nosso ambiente seja infestado de emoções carnais.
Cuidamos em cantar a verdade, somente a verdade conforme o que nos foi
revelado. Sabemos que nosso Deus habita entre os louvores de um povo que tem a
mensagem da cruz. Assim mantemo-nos contritos e humilhados perante aquele que
agora é Senhor da igreja.
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