“Nisto são manifestos
os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não
procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1 João 3:10)
A DISTINÇÃO É VISTA
NOS ATOS: “...todo aquele que não pratica
a justiça não procede de Deus”.
Quando os homens procuram mostrar seus
atos de injustiça, eis que tais atos são vistos por Deus como sendo atos de
injustiça, porque não pode haver justiça no pecado. Sendo assim, a justiça
humana não há de glorificar a Deus, mas sim trazer vanglória à natureza
perversa, idólatra e mentirosa do homem. Outro detalhe é que nos salvos há uma
disposição de obediência à palavra. Deus lida com seus filhos, com aqueles que
nasceram de novo. Se o leão sabe quem é seu filhote, de forma infinita Deus
conhece aqueles que vieram à luz pelo novo nascimento. Deus há de trata-los com
amor disciplinar, a fim de guia-los em santidade. Mas quanto aos ímpios eles
não são vistos como filhos de Deus, e sim como filhos do diabo: “Nisto são
manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo”. Notemos o quanto a bíblia
faz distinção.
Outra verdade que transparece no viver
daqueles que foram justificados pela fé em Cristo é que há neles um sentimento
fraqueza, por isso hão de depender de Deus. A graça de Deus transporta o povo
salvo assim, a fim de que nenhum deles venha a se envaidecer. Na família do
Senhor há disciplina e nenhum crente fica fora desse sistema amoroso, justo e fiel
pelo qual Deus lida com aqueles que foram chamados à salvação. Os crentes foram
santificados na salvação; passaram a ter uma nova natureza que é santa, porque
veio do Alto. Os justos amam santidade, querem pureza e lutam contra toda
investida imunda da carne. Somente santos hão de amar santidade e lutar para
ampliar o território de santidade no viver. É claro que ele verá o quanto estão
distantes da perfeição; que cada dia aparece uma venenosa serpente da natureza
adâmica, a qual tem que ser mortificada: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza
terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza,
que é idolatria” (Colossenses 3:5).
Os crentes possuem esse espírito de luta
em seu ser, os não crentes não, porque não vão lutar contra aquilo que tanto
amam. O próprio fato que os justos trilham a vereda estreita rumo ao céu já
mostra o quanto eles têm que lutar contra a correnteza que empurra este mundo
para o abismo. O fruto de santidade é mostrado num intenso ódio contra toda e
qualquer iniquidade que aparece na vida, por essa razão os crentes tanto
sofrem, oram e lutam no poder do Espírito de Deus contra tamanhas maldades
manifestadas neste mundo. Quando vejo os chamados crentes ancorando o barco de
suas vidas no conforto e mentalidade deste mundo, posso assegurar que tais
pessoas jamais conheceram a real salvação que há em Cristo. Nosso conforto está no fato que somos de
Cristo e que ele é nosso. Mas, o mundo não pode compartilhar seus prazeres em
nossos pensamentos e emoções. O mundo odeia Deus, por isso teremos que odiar o
mundo. Os santos de Deus terão ódio de toda e qualquer manifestação de iniquidade
e expulsarão as investida de maldade em seus pensamentos. Nós não lutamos
contra os homens, mas sim contra o mal que manifesta em nós e neste mundo; os
santos são os únicos que lutam contra este reino de trevas. Essa diferença deve
ser notória aqui, caso contrário a igreja estará de mãos dadas com este sistema
corrompido. Notemos bem essa diferença entre o justo e o ímpio na mensagem da
estrofe de um antigo hino:
Mais justo me fazes, mais sábio
Senhor.
Mais firme na causa, com muito
fervor.
Mais reto na vida, mais triste
ao pecar.
Um filho submisso, mais pronto
em amar!
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