quinta-feira, 20 de julho de 2017

A DIFERENÇA ENTRE O JUSTO E O ÍMPIO (7)




“Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1 João 3:10)
A DISTINÇÃO É VISTA NOS ATOS: “...todo aquele que não     pratica a justiça não procede de Deus”.
        Quando os homens procuram mostrar seus atos de injustiça, eis que tais atos são vistos por Deus como sendo atos de injustiça, porque não pode haver justiça no pecado. Sendo assim, a justiça humana não há de glorificar a Deus, mas sim trazer vanglória à natureza perversa, idólatra e mentirosa do homem. Outro detalhe é que nos salvos há uma disposição de obediência à palavra. Deus lida com seus filhos, com aqueles que nasceram de novo. Se o leão sabe quem é seu filhote, de forma infinita Deus conhece aqueles que vieram à luz pelo novo nascimento. Deus há de trata-los com amor disciplinar, a fim de guia-los em santidade. Mas quanto aos ímpios eles não são vistos como filhos de Deus, e sim como filhos do diabo: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo”. Notemos o quanto a bíblia faz distinção.
        Outra verdade que transparece no viver daqueles que foram justificados pela fé em Cristo é que há neles um sentimento fraqueza, por isso hão de depender de Deus. A graça de Deus transporta o povo salvo assim, a fim de que nenhum deles venha a se envaidecer. Na família do Senhor há disciplina e nenhum crente fica fora desse sistema amoroso, justo e fiel pelo qual Deus lida com aqueles que foram chamados à salvação. Os crentes foram santificados na salvação; passaram a ter uma nova natureza que é santa, porque veio do Alto. Os justos amam santidade, querem pureza e lutam contra toda investida imunda da carne. Somente santos hão de amar santidade e lutar para ampliar o território de santidade no viver. É claro que ele verá o quanto estão distantes da perfeição; que cada dia aparece uma venenosa serpente da natureza adâmica, a qual tem que ser mortificada: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3:5).
        Os crentes possuem esse espírito de luta em seu ser, os não crentes não, porque não vão lutar contra aquilo que tanto amam. O próprio fato que os justos trilham a vereda estreita rumo ao céu já mostra o quanto eles têm que lutar contra a correnteza que empurra este mundo para o abismo. O fruto de santidade é mostrado num intenso ódio contra toda e qualquer iniquidade que aparece na vida, por essa razão os crentes tanto sofrem, oram e lutam no poder do Espírito de Deus contra tamanhas maldades manifestadas neste mundo. Quando vejo os chamados crentes ancorando o barco de suas vidas no conforto e mentalidade deste mundo, posso assegurar que tais pessoas jamais conheceram a real salvação que há em Cristo.         Nosso conforto está no fato que somos de Cristo e que ele é nosso. Mas, o mundo não pode compartilhar seus prazeres em nossos pensamentos e emoções. O mundo odeia Deus, por isso teremos que odiar o mundo. Os santos de Deus terão ódio de toda e qualquer manifestação de iniquidade e expulsarão as investida de maldade em seus pensamentos. Nós não lutamos contra os homens, mas sim contra o mal que manifesta em nós e neste mundo; os santos são os únicos que lutam contra este reino de trevas. Essa diferença deve ser notória aqui, caso contrário a igreja estará de mãos dadas com este sistema corrompido. Notemos bem essa diferença entre o justo e o ímpio na mensagem da estrofe de um antigo hino:
                Mais justo me fazes, mais sábio Senhor.
                Mais firme na causa, com muito fervor.
                Mais reto na vida, mais triste ao pecar.
                Um filho submisso, mais pronto em amar!

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