“Nisto são manifestos
os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não
procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1 João 3:10)
A DISTINÇÃO É VISTA
NOS ATOS: “...todo aquele que não pratica
a justiça não procede de Deus”.
A frase: “...todo aquele que não pratica
justiça não procede de Deus...” nos ensina o quanto é perigoso associar Deus às
iniquidades. Milhares pensam que já são salvos por participarem de uma igreja,
serem batizados, cantar músicas cristãs e terem atividades religiosas. Não esqueçamos
que nossa culpa em Adão não é removida por essas coisas, nem nossos miseráveis
pecados são apagados por sopros da carne. Por essa razão precisamos voltar às
mensagens que foram, como que o sangue do ministério apostólico e dos grandes
mensageiros da verdade durante os séculos.
A lição que vem logo em seguida é que
não há justiça na iniquidade. Em seus pecados o homem é chamado de ímpio, de
injusto e não como mudar isso, a não ser pela sincera confissão de seus pecados
e mediante o sangue purificador do Filho de Deus operando no coração. Atos da
iniquidade brotam das iniquidades, enquanto os atos de justiça da justiça. É assim
que Deus vê as coisas. Do lado de cá tentamos remediar a situação, tentamos
fazer do jeito que queremos, com a finalidade de ajudar os homens. Estamos em
plena época de vitimização do pecador e queremos ajuda-lo a encontrar um viver
melhor aqui fazendo com que ele suba os degraus da religião. Mas a verdade é
que só estaremos piorando tudo, porque estaremos como que pintando sobre a
ferrugem. Por fora parecerá bonito, mas não vai demorar em que a ferrugem brote
novamente.
Não há como melhorar o homem, porque sem
a salvação mediante o sangue vertido na cruz, eis que promoveremos uma festa
pagã, suscitada pela carne. O homem natural não pode entender as coisas do
Espírito de Deus, porque elas serão vistas como loucura (1 Coríntios 2:14). Os
homens no pecado anseiam e buscam uma religião que por fora lhes fará bem, mas
a injustiça continuará realizando sua obra perniciosa por dentro e manifestando
por fora. Vida cristã não começa com festa, mas sim com humilhação, porque Deus
implanta primeiramente o fundamento da fé e para isso o homem deve ir ao pó. O
velho homem precisa morrer, caso contrário ele vai manifestar seu ódio a Deus,
tanto dentro como fora de uma igreja. Se mergulhar o velho homem nas águas do
batismo, é certo que ele vai escapar a nado. O homem natural, por onde for há
de levar consigo suas armas de guerra contra Deus; elas não ficam guardadas em
casa, mas sim no coração.
O homem no pecado não é produto de
justiça, mas sim de iniquidade. Mesmo seus atos mais brilhantes de amor, de
bondade e de altruísmo. A natureza carnal produz tudo isso de forma
maravilhosa. Já vi muitos chorando por causa de belas doutrinas que ouviram; já
vi muitos se emocionarem por causa da doutrina da eleição e da chamada eficaz.
Ora, o homem natural derrete-se como manteiga, ante o fogo do amor de Deus
pelos eleitos. Mas eles jamais vão chorar ante a mensagem da cruz, ante o fato
que o Cordeiro de Deus foi sacrificado ali por causa de nossas terríveis culpas.
O homem natural quer ser elevado às
alturas do sucesso celestial; quer ser coroado com a glória que os santos
terão, mas aqui não deseja nem um pouco sofrer a coroa de espinhos que o mundo
tem para encravar de sofrimento na cabeça dos servos do Senhor. O homem natural
quer ser puxado para cima, mas é horrível para ele ter que encarar a caminhada
rumo à cidade celestial pelo caminho estreito da santidade e do dever cristão.
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