“Nisto são manifestos
os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não
procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1 João 3:10)
A DISTINÇÃO É VISTA
NOS ATOS: “...todo aquele que não pratica
a justiça não procede de Deus”.
A segunda lição aparece agora na frase: “...todo
aquele que não pratica a justiça não procede de Deus. Sua forma negativa revela
também seu ensino positivo. Aqui está a verdade mais impressionante que mostra
a real diferença entre os salvos e os não salvos. O fato é que o mundo tem sim
aqueles que parecem ser melhores do que muitos crentes. A religião dos fariseus
produziram excelentes homens, como Nicodemos e outros, os quais, vistos do
ponto de vista da religião mundana, sem qualquer dúvida mostrariam ser melhores
na conduta externa do que muitos outros crentes. Paulo dá o testemunho pessoal
de que a vida religiosa que ele vivia como fariseu era de uma conduta ilibada.
Essa é a forma mais excelente tomada pela mundo para avaliar a religião.
Mas é aí que precisamos nos esforçar na
compreensão do real cristianismo bíblico. Se não entendermos essa diferença
estaremos fadados a cair nos erros terríveis do ecumenismo que se propaga
nestes dias malignos. Na frase João deixa bem claro que “...todo aquele que não
pratica a justiça não procede de Deus...”. O mundo avalia a religião pela
bondade, enquanto Deus avalia pela justiça. O mundo está pronto para condecorar
a bondade humana, porque os mundanos veem na bondade os atos de justiça que
desponta na religião. Uma sociedade bem religiosa pode erguer um homem como
Gamaliel, como sendo admirado e respeitado pelo povo. Mas Deus não vê seus
santos assim.
O homem religioso pode ser bondoso,
sábio, segundo a sabedoria humana, mas aos olhos de Deus nada possui da justiça
de Deus. Ele se acha limpo e apto para entrar no céu, mas Deus afirma que seu
coração é imundo; que sua justiça não passa de trapo (Isaías 64:6). A religião
deste mundo vê os homens desse ponto de vista, mas os crentes não vistos assim.
Um exemplo de magnífica importância na compreensão desse assunto está em
Israel, quando atravessava o deserto na caminhada para Canaã e parou para descansar
no território de Moabe (Números capítulos 22-24). A presença daquele povo
perturbou demasiadamente o rei de Moabe, Balaque. Por isso ele tentou contratar
Balaão, o adivinho, a fim de amaldiçoar Israel por uma soma incalculável de
riquezas. Mas o fato é que cada vez que Balaão abria sua boca na tentativa de
amaldiçoar, eis que Deus mudava, transformando a maldição em bênção. Qual foi a
razão? Deus diz aquele torpe profeta que Israel era um povo abençoado, por isso
toda tentativa de amaldiçoar era inútil.
Assim trago aqui a mesma verdade relativa
aos ensinos de 1 João 3:10. Os homens jamais poderão ser justos, enquanto Deus
não os declarar justos. Isso só pode ocorrer quando eles são salvos por Cristo.
Digo mais que quando eles se tornam justos mediante a justiça perfeita do Filho
de Deus, então seus atos serão atos de justiça, caso contrário o viver está
manchando. O que estou querendo dizer é que não há qualquer possibilidade de um
homem sem Cristo praticar atos de justiça e a razão é simples: não foi
justificado. O que a bíblia fala em Habacuque 2:4: “Eis o perverso, sua alma
não é reta nele...”. Olhemos Nicodemos com todas as suas virtudes religiosas.
Deus afirma que ele não passa de um perverso cuja alma está torta, porque
nasceu no pecado. Tomemos o melhor homem do Brasil, mais conceituado e
respeitado por todos. Ele foi salvo? Não! Então Deus afirma que não passa de um
perverso cuja alma não está reta perante Deus.
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