“Olhando firmemente
para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que
lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
OS RESULTADOS JAMAIS
VISTOS MOSTRAM QUE ELE É O AUTOR DA NOSSA FÉ.
Acrescento
que a fé vinda do Autor e Consumador da nossa fé é mostrada aqui no meio dos
homens, porque há uma diferença nítida entre os que creem e os que não creem.
Aqueles são chamados de “os que são salvos”, enquanto estes são chamados de “os
que perecem”. Nosso Senhor fala em Mateus 7 sobre o dia do juízo, porque
naquele grande dia milhares serão rejeitados, mesmo argumentando que mostraram
que suas atividades aqui na terra provavam que eles tinham fé. Mas o fato é que
nosso Senhor lhes dirá: “Nunca vos conheci”. Essa verdade vem nos mostrar o
fato que a fé natural pode brilhar muito aqui nas atividades sensacionais e
religiosas dos homens, mas, o fato é que ela difere da fé cristã. Neste momento
milhares partem para o abismo, mesmo tendo confessado que criam em Deus. Tiago
afirmou que os demônios creem e estremecem e isso nos ensina que a fé que
muitos têm é apenas algo do homem e não de Deus, como os demônios mostram que
têm.
Ora, quem
fez isso? Quem pode operar a fé salvadora no coração? Quem pode despertar o
homem para que creia em Deus e no Filho para ser salvo? É claro que é o
Espírito de Deus passando aos pecadores a mesma fé que vem do Senhor Jesus – o perfeito
Homem que perfeitamente creu. Se a fé vem do pobre homem nascido no pecado,
então não há razão de louvar a Deus, como farão os salvos lá no céu: “E
cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os
seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens e
toda tribo, e língua, e povo e nação” (Apocalipse 5:9). Quem são os santos? São
eles agora os participantes da imensa família de Deus. Todos eles creram
igualmente e foram salvos.
A fé natural
une os homens no credo religioso deste mundo; a fé natural faz o homem apegado
aos seus ídolos e superstições. Mas a fé que vem do Filho de Deus é poderosa e
operante fé, porque por ela os santos foram feitos cidadãos dos céus e
herdeiros de Deus. A fé natural é como um fio de barbante, pois quebra logo que
aparece o fogo da provação, mas a fé quem vem do Senhor tem o poder para enfrentar
todas as atrocidades desta vida, e nada, nem mesmo o fogo do inferno pode
destruí-la. Ora, se nada de bom pode vir do homem no que tange às coisas
terrenas, quanto mais pode vir dele bênçãos eternas. A fé que vem do Autor da
nossa fé é claro sinal que a graça operou no coração, que Deus vivificou a alma
e que ela foi despertada por Deus e para Deus; que agora humildemente contempla
a cruz e o Salvador que foi entregue ali pelos nossos pecados.
Finalmente,
a fé verdadeira está declarando que o homem pode agora tomar o rumo impossível
ao homem natural. Que agora ele pode andar com Deus, assim como Enoque andou,
enquanto milhares preferiram se ajuntar e na ignorância aplaudir a chegada do
juízo. A fé verdadeira não se associa à fé natural; elas não são irmãs, porque
ambas caminham em direções opostas. Uma sobe, a outra desce. Noé constrói a
arca para a salvação de sua família, enquanto os outros zombam e rejeitam a mensagem.
Abel oferece sacrifício aceitável a Deus, enquanto Caim oferece sacrifício que
zomba de Deus. A fé verdadeira faz o homem humilhado mirar o Senhor e Salvador,
enquanto a fé natural mantém o homem na mira do mundo com seus sonhos e
ambições. A fé natural declara que o pobre pecador ainda está morto, enquanto a
fé verdadeira declara que alguém foi erguido dentre os mortos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário