segunda-feira, 24 de julho de 2017

CÂNTICOS QUE PROCLAMAM A SALVAÇÃO (7)




“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor todas as terras. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia” (Salmo 96:1-6)
A ADORAÇÃO DEVE SER CONFORME A VERDADE (vs 3,4): “...proclamai a sua salvação”.
        Devemos ter cuidado com aquilo que emitimos em nossas canções a Deus, porque se não estiver com o apoio da verdade revelada não passa de mentiras. Cânticos assim não transmitem adoração, mas sim profanação, como acontecia com Israel nos dias de Isaías. O conteúdo de nossas mensagens cantadas deve estar cheio daquilo que Deus realiza neste mundo, operando sua salvação dia a dia. Tenho ouvido as músicas atuais e vejo o quanto trazem destruição à verdadeira espiritualidade aos cultos, onde Deus deve ser adorado com nossa inteligência e onde nossas emoções devem dinamizar o louvor ao Senhor.
        As músicas modernas em sua maior parte não transmitem a verdade conforme aprendemos na salvação bíblica. O que elas fazem é procurar enfeitar o ambiente com emoções, tirando a razão. O sistema de cânticos do mundo é assim, porque os mundanos cantam sem qualquer razão, entoam mentiras, e o mundo gosta disso porque serve como entretenimentos para suas festas e paixões. Mas o culto a Deus não tem o mesmo objetivo; não vamos à igreja para curtir emoções e sentir que Deus está nos apoiando e aceitando aquilo que declaramos quando cantamos.
        Os santos se reúnem em temor ao Senhor; os santos se estribam na verdade da tão grande salvação, conforme vemos no texto acima: “...anunciai a sua salvação”. Nossas vozes se unem para engrandecer a Deus pela sua obra gloriosa por meio do seu Filho. Fomos tirados das trevas para a maravilhosa luz; mediante essa redenção tornamo-nos herdeiros de Deus e caminhamos juntos para o céu. Nossos cânticos devem proclamar essa salvação e o mundo deve ouvir essa verdade. Não cantamos badalação; não tentamos de forma vã sacudir o céu com novidades; não tentamos persuadir Deus de que nós somos o máximo em amá-lo mais. Deus não se agrada disso, mas sim daquilo que comunica suas obras no meio das trevas. Não tiramos do mundo para enfeitar nosso sistema de adoração, mas sim do próprio altar do Senhor.
        Outro detalhe é que o fervor da adoração deve elevar sua glória. O mundo que nos rodeia deve saber acerca dessas verdades que envolveram nosso viver: “Anunciai entre as nações a sua glória...”. Os verdadeiros crentes podem comunicar essa verdade. Os que vivem na iniquidade devem ficar fora; os que não têm a paz com Deus vão falar o que? Aqueles que não foram purificados pelo sangue do Senhor estão com seus corações cheios da imundície do pecado. Suas consciências estão culpadas, então vão ficar em silencio. É possível ver que nos cultos, quando vão cantar uma música que nada tem a ver com a salvação bíblica, muitos ficam mudos. Não há neles qualquer alegria em proclamar a verdade que veio da cruz e que enche de satisfação os corações santificados.
        Enfim, nossos cultos devem se ocupar com a glória de Deus; nossos cânticos devem ser agradáveis a ele, devem ser feito como sacrifícios de louvores, brotados de lábios que confessam o nome do Senhor. Não estamos tentando satisfazer a multidão que lá fora vive à busca de emoções carnais; não estamos interessados em divertir o povo. Fomos salvos, arrancados desse sistema de mentiras, a fim de adorar ao Senhor, tributando-lhe a verdadeira adoração, conforme ele mesmo opera em nossos corações.

         

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