“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao
Senhor todas as terras. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua
salvação, dia após dia” (Salmo 96:1-6)
A ADORAÇÃO DEVE SER CONFORME A VERDADE (vs
3,4): “...proclamai a sua salvação”.
Devemos
ter cuidado com aquilo que emitimos em nossas canções a Deus, porque se não
estiver com o apoio da verdade revelada não passa de mentiras. Cânticos assim
não transmitem adoração, mas sim profanação, como acontecia com Israel nos dias
de Isaías. O conteúdo de nossas mensagens cantadas deve estar cheio daquilo que
Deus realiza neste mundo, operando sua salvação dia a dia. Tenho ouvido as
músicas atuais e vejo o quanto trazem destruição à verdadeira espiritualidade
aos cultos, onde Deus deve ser adorado com nossa inteligência e onde nossas
emoções devem dinamizar o louvor ao Senhor.
As
músicas modernas em sua maior parte não transmitem a verdade conforme
aprendemos na salvação bíblica. O que elas fazem é procurar enfeitar o ambiente
com emoções, tirando a razão. O sistema de cânticos do mundo é assim, porque os
mundanos cantam sem qualquer razão, entoam mentiras, e o mundo gosta disso
porque serve como entretenimentos para suas festas e paixões. Mas o culto a Deus
não tem o mesmo objetivo; não vamos à igreja para curtir emoções e sentir que
Deus está nos apoiando e aceitando aquilo que declaramos quando cantamos.
Os
santos se reúnem em temor ao Senhor; os santos se estribam na verdade da tão
grande salvação, conforme vemos no texto acima: “...anunciai a sua salvação”.
Nossas vozes se unem para engrandecer a Deus pela sua obra gloriosa por meio do
seu Filho. Fomos tirados das trevas para a maravilhosa luz; mediante essa
redenção tornamo-nos herdeiros de Deus e caminhamos juntos para o céu. Nossos
cânticos devem proclamar essa salvação e o mundo deve ouvir essa verdade. Não
cantamos badalação; não tentamos de forma vã sacudir o céu com novidades; não
tentamos persuadir Deus de que nós somos o máximo em amá-lo mais. Deus não se
agrada disso, mas sim daquilo que comunica suas obras no meio das trevas. Não
tiramos do mundo para enfeitar nosso sistema de adoração, mas sim do próprio
altar do Senhor.
Outro
detalhe é que o fervor da adoração deve elevar sua glória. O mundo que nos
rodeia deve saber acerca dessas verdades que envolveram nosso viver: “Anunciai
entre as nações a sua glória...”. Os verdadeiros crentes podem comunicar essa
verdade. Os que vivem na iniquidade devem ficar fora; os que não têm a paz com
Deus vão falar o que? Aqueles que não foram purificados pelo sangue do Senhor
estão com seus corações cheios da imundície do pecado. Suas consciências estão
culpadas, então vão ficar em silencio. É possível ver que nos cultos, quando
vão cantar uma música que nada tem a ver com a salvação bíblica, muitos ficam
mudos. Não há neles qualquer alegria em proclamar a verdade que veio da cruz e
que enche de satisfação os corações santificados.
Enfim,
nossos cultos devem se ocupar com a glória de Deus; nossos cânticos devem ser
agradáveis a ele, devem ser feito como sacrifícios de louvores, brotados de
lábios que confessam o nome do Senhor. Não estamos tentando satisfazer a
multidão que lá fora vive à busca de emoções carnais; não estamos interessados
em divertir o povo. Fomos salvos, arrancados desse sistema de mentiras, a fim
de adorar ao Senhor, tributando-lhe a verdadeira adoração, conforme ele mesmo
opera em nossos corações.
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