“...Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43)
O
PARAÍSO – UM FATO.
Já pude dar uma pequena introdução sobre
esse tema, porque quis despertar a atenção dos meus leitores para o fato que o
Senhor Jesus prometeu um paraíso e que levaria aquela alma convertida para lá.
Não tenho dúvidas que o assunto é de vital importância para os crentes, porque,
não somente estão indo para lá, como também serve para mostrar-lhes o quanto
satanás trabalha com a finalidade de desviar a atenção deles para o paraíso
mundano aqui. Creio que não há nenhum crente que não seja tentado e seduzido
diariamente para o fascínio desta vida passageira. Por essa razão a fé deve
firmar sua atenção naquilo que há de vir, naquilo que os olhos jamais viram,
mas que somente os crentes aspiram receber – o paraíso celestial.
Permita que eu destaque um pouco mais a
importância desse assunto, porque toda mentira religiosa tem em vista nos
desviar desse lugar. Se não estivermos firmados na verdade, certamente nos
desviaremos da esperança da glória. Toda e qualquer mentira trabalha para que
finquemos nossa tenda de habitação na terra, para mirarmos o mundo com uma
visão dada pela religiosidade erigida por satanás. Tomemos como exemplo as
mentiras das testemunhas de Jeová. Eles ensinam que o paraíso será aqui na
terra; eles lutam contra a mensagem da cruz, contra a ressurreição, contra a
doutrina do pecado e da redenção. Para eles o céu é aqui e que Deus prometeu
fazer da terra um lugar paradisíaco. Para isso eles utilizam vários textos
arrancados do seu contexto. O que é que esses mensageiros do mal estão fazendo?
Estão declarando de casa em casa que Deus é mentiroso, que os pregadores são
infames e cheios de avareza. Somente uma pequena visão dessa armadilha nos fará
compreender o quanto satanás usa de estratégia para arrancar do mundo as
promessas do paraíso celestial.
Tomemos também o ensino da salvação por
obras, porque realmente vemos que todos quantos estão envolvidos nessa
atividade da carne realmente estão mostrando o quanto eles não toleram o
paraíso bíblico, mas sim que o céu seja diferente, conforme o modelo que ele
tem em seu coração. Tomo como exemplo aquele homem rico que perguntou a Jesus o
que faria para herdar a vida eterna. Realmente ele tinha medo de morrer e não
alcançar um descanso no seio de Abraão. Mas quando o Senhor mostrou o quanto
ele amava as riquezas, o Senhor estava revelando ali um soberbo, amante dos
prazeres aqui e que desejava ter um céu adaptado para seus prazeres, como ele
realmente queria.
Certamente os homens no pecado estão
convencidos da morte, mas o que eles querem é que após a morte encontrem o
descanso e conforto segundo a mentalidade natural deles. Se eles fossem
erguidos até às portas da Nova Jerusalém certamente veriam que não é ali o
lugar que gostariam de morar. As mentiras religiosas proporcionam aos homens
uma ideia errônea do céu, porque eles sempre vão comparar com aquilo que o
mundo sempre lhes oferece aqui. Enquanto o Senhor disse para o convertido que
ele seria levado para o paraíso após sua morte, eis que os homens dizem no
coração que não querem morrer, pois almejam viver aqui cobiçando este sistema
pecaminoso e cheio de vaidades. E mesmo que morram eles querem ser acordados no
paraíso terreno, por essa razão estão prontos para pagar por esse lugar.
Mas nosso Senhor prometeu o paraíso
somente aos salvos, porque somente eles foram escolhidos para morar lá. Além disso
os santos do Senhor aspiram a pátria celestial e foi esse desejo santo que
tomou o coração dos santos tanto do Velho quanto do Novo Testamento: “Guiar-me-ás
com o teu conselho, e depois me receberás na glória” (Salmo 73:24).
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