segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

BUSCANDO O VERDADEIRO PARAÍSO (10)

“...Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”  (Lucas 23:43)
O VERDADEIRO PARAÍSO
        Oh! Como será precioso aos nossos corações, se meditarmos na promessa do Senhor de que ele foi preparar para nós um lugar na casa do seu Pai (João 14). Mais do que isso, que essa morada é de fato um paraíso. Que a perfeição reina ali, que não há necessidade de melhoras, de acabamento, de qualquer segurança, de hospital, de cemitério, e outras coisas semelhantes, com as quais aqui estamos tão acostumados. Devemos estar com nossos corações carregadíssimos da esperança da glória! Devemos estar aspirando chegar ao nosso lugar e devemos aqui respirar esse ar santo e puro que vem da Nova Jerusalém.
        Mas não estamos sozinhos nisso, porque é claro que todos os santos que já morreram, enquanto aqui estávamos peregrinando neste mundo de dor, eles foram tomados pela glória desse lugar tão encantador. Em Hebreus 11:10 o autor sagrado declara que Abraão vivia aqui pela fé. Ora, um homem rico como ele bem que poderia aproveitar dessa riqueza e realmente desfrutar dos prazeres vistos neste mundo, mesmo naqueles dias. Havia muitos lugares para onde ele poderia ir, se quisesse. Poderia descer para Sodoma e Gomorra, um lugar de festas, prazeres sensuais, além de muitas atividades normais da vida. Havia o Egito, uma nação em plena expansão. Mas Abraão já tinha avistado tudo isso de longe e sua resposta foi um grande “Não!”. Ele viu tudo isso como vantagens passageiras, vaidades que chegam e rapidamente vão embora. Abraão e Sara viveram a vida aqui no gozo da comunhão com seu Senhor e aprenderam que o mundo passa com sua concupiscência.
        Mas onde estava sua esperança? Aqui vivemos de recompensas; aqui buscamos galardão. Seria loucura não usufruir dos prazeres daqui, se não houvesse uma esperança melhor. Mas veremos o que o Espírito Santo diz a respeito daquele homem de fé: “Pela fé, (Abraão) peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa,; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11:9,10). Eis aí a esperança da glória que habitava no coração do nosso pai da fé. Ele em nada duvidou do seu, inclusive de ver seu Senhor que um dia lhe chamou pela graça. Sua morte não seria o fim de tudo; sua morte não seria o golpe de desespero, Abraão cria no Deus da ressurreição, por esse fato sabia que viveria para sempre no gozo da presença eterna com seu Senhor, e de fato partiu deixando toda essa paixão mundana aqui, nada levando daqui, porque iria obter a excelência no paraíso celestial.
        Tem sido diferente com os santos que daqui já partiram? Claro que não! Todos os que morreram na fé partiram daqui no gozo e satisfação de ver a face do Senhor no paraíso eternal. Foi nos momentos de tristeza e dor que foram envolvidos dessa santa presença. Na cidade onde nasci no interior da Bahia, uma irmã em Cristo teve uma visão antecipada da glória celestial, no dia seguinte contou isso para os irmãos em Cristo que a visitaram, e naquele mesmo dia ela partiu. Muitos santos fracos e combalidos, na hora da morte ainda tiveram forças para assentar, cantar e despedir para sempre deste mundo. Aqui não tiveram lugar permanente, nenhuma herança nesta vida, mas partiram para ver a face do Senhor, conforme a mensagem de Fanny Crosby num antigo hino:
                        Em breve a vida vai findar, aqui jamais eu cantarei.
                 Porque no céu irei morar, lá na presença do meu Rei.

 

       

 

Nenhum comentário: