“Há caminho que ao
homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12)
O FINAL DESASTROSO:
“...mas ao cabo dá em caminhos de morte”
Amado leitor, examine bem o final desse
caminho, porque conforme as Escrituras, tal caminho é claramente o caminho largo,
da perdição, porque nada há de renúncia, de motivação santa que glorifica a
Deus. Veja o caminho de Esaú, porque olhando do ponto de vista humano, nada
havia de errado. Esaú tinha motivações boas, queria trabalhar, casar e
construir sua família, a fim de fundar uma nação. Mas, tudo aquilo tinha o
brilho mundano, suas intenções eram puramente carnais, pois seu coração não era
do Senhor. Ele queria as “bênçãos” de Deus, mas sim para elevá-lo à glória
humana e conquistar o mundo. Por essa razão Deus fez exatamente o que Ele
queria: “...a Esaú dei a montanha de Seir para possuir...” (Josué 24:4). O
caminho de Esaú era exatamente igual ao caminho de Caim e de outros milhares
que já passaram por este mundo.
Também, olhando do ponto de vista
social, o caminho que parece direito ao homem não há nesse caminho a abnegação
e o amor ao próximo. Mesmo que o mundo fale tanto de amor, mas onde não há
motivação que glorifique a Deus, certamente tudo será destituído desse
sentimento e atitude corretos em relação ao próximo. Somente o amor de Cristo
no homem pode fazê-lo abnegado e pronto para sacrificar-se a si mesmo em favor
dos outros. Nós amamos quando entendemos que Deus nos amou primeiro. Um caminho
seguro aos olhos dos homens pode ser bem cheio de bons costumes, interesses
pela unidade da família e outros atividades que realçam a moral e o respeito. Mas nada disso tem firme fundamento; a casa
construída sem o alicerce da salvação não pode prevalecer nos dias maus; não
pode suportar os vendavais do inferno e os terrores que atingem este mundo
pecaminoso. Onde Deus não é exaltado, temido e amado, tudo se esvai e dissipa
pelo tempo e pela morte. Nenhum pai pode amar o filho sem um amor motivado pelo
temor a Deus; nenhum homem pode amar realmente sua esposa, sem que haja em seu
coração o mesmo sentimento que houve em Cristo, a fim de dar-Se a Si mesmo na
cruz para salvar perdidos pecadores. Então, tais caminhos poderão ser lindos,
enfeitados de emoções e felicidades, mas logo a escuridão descerá sobre eles e
o desespero chegará para dizer aos homens que seus corações são realmente
enganosos.
Também, consideremos aquilo que foi
semeado nesse caminho tão direito aos olhos dos homens. O que esperamos quando
semeamos o mal? Vamos colher o bem? Claro que não! Ah! Neste mundo os homens
estão semeando ou o bem o mal. Não há meio termo. Quão terrível é a colheita da
carne! “...aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Vejo hoje as
multidões se sentindo tão bem em semear o mal. Muitos estão convencidos que
estão semeando o bem, quando claramente estão demonstrando que folgam em suas
práticas pecaminosas. Quando a maldade chega a um ponto onde não há mais controle
nem leis que possam inibi-las, eis que é sinal dos severos e terríveis juízos
de Deus. Quando os juízes deste mundo falham, então o grande Juiz entra
diretamente em ação.
Caro leitor, considere a vida de
Belsazar (Daniel 5), pois para ele o que valia era festa; ele desconhecia o
Deus de Daniel e até mesmo o fato que pai confessou que o Deus do céu reinava
sobre tudo e sobre todos. Mas para aquele monarca insensato tudo isso ficou no
passado; o que importava agora era o que ele queria viver e experimentar no
palácio. Sua marcha para as suas luxúrias foi o sinal que o inferno festejava
também sua chegada lá. Seu caminho parecia direito aos seus olhos, mas eis que
repentinamente foi morto. Que adianta ao homem seguir tais caminhos e perder
sua alma?
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