“Assim,
pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a
eleição da graça” (Romanos 11:5).
CONHECENDO A HISTÓRIA ETERNA: "... a quem de antemão
conheceu...".
Caro
leitor, estou examinando a primeira parte porque vemos o impacto doutrinário
que a frase: “...a quem de antemão conheceu...” nos traz. Vemos que realmente
Deus nunca ignorou Seu povo; nunca colocou Seus amados de lado; nunca mudou Seu
santo e eterno propósito em relação à Sua nação eleita. Estamos vendo, conforme
Paulo nos mostra no cap. 9 e 11 de Romanos, que a nação de Deus não é e nunca
ser encabeçada por homens; não é aquilo que feito tendo como base carne e
sangue, mas sim aquilo que está vinculado às Suas promessas eternas. Um Esaú
bem pode formar uma nação; Abraão poderia ter lutado para ser cabeça de uma
grande nação, tendo como base sua semente natural. Mas no que tange ao povo de
Deus, importa que rejeitemos tudo isso, porque carne e sangue não podem herdar
o reino de Deus.
Então,
quem é o povo de Deus? Quem é esse povo amado, resgatado e guiado por Deus
neste mundo? Quem é esse povo que vai herdar a glória eterna? Paulo mostra que
esse povo foi conhecido de antemão: “...a quem de antemão conheceu...”. E veja
bem que não está tratando meramente dos judeus, mas sim de pessoas do mundo
inteiro. Em Romanos 8:29 Paulo afirma que os crentes, todos eles formam “os que
de antemão conheceu...”. Isso é somente para que os leitores saibam que a mesma
linguagem referindo a Israel, Paulo usa também em referência aos crentes
gentios.
Caro
leitor, o fato é que Deus apresenta a história do Seu povo como uma história
eterna. O povo eleito de Deus é um povo que procede dos planos feitos na
eternidade e que essa durará para sempre. Olhem a Bíblia, veja que esse Livro
de Deus, não obstante parece ter início na criação (Gênesis 1), realmente
mostra que a criação é apenas uma continuidade aos planos que foram feitos pelo
santo conselho de Deus. Ora, não estamos lidando com meros mortais; não estamos
lidando com um Noé, um Abraão, ou mesmo um Moisés, mas sim com Deus.
Amado leitor,
quando nos envolvemos nessa linguagem misteriosa, eis que tudo é trazido à lume
para nós: “...com amor eterno eu te amei” (Jeremias 31:3). Ora, quem dos homens
pode inventar uma linguagem dessa? Eu e você somos de ontem; nossos anos são
contados como um conto ligeiro, como fumaça que sobe agora, mas logo se
dissipa. Curvemo-nos perante esse santo e sábio Senhor, o qual em Sua Palavra
decidiu falar aos nossos corações, de modo tal que homem nenhum consegue
comunicar. Nós vemos nossos filhos, netos, sobrinhos, parentes amigos ao
derredor, mas a história deles é contada do nosso ponto de vista terreno e
passageiro. Mas Deus quando fala aos salvos, Sua comunicação ultrapassa nosso
conceito de vida e existência, pois Ele diz: “Aos que de antemão conheceu...”.
Enquanto no pecado, eu, Paulo e qualquer outro crente jamais poderíamos pensar
nisso; nosso sistema de vida estava fincado debaixo do sol e nossa esperança
estava voltada à esta vida, onde a morte marca seu triunfo tão desesperador.
E você
meu amigo, conhece bem essa história da eleição? Conhece o Deus que na
eternidade decidiu escolher homens e mulheres caídos no pecado, mas que
escolheu a fim de salvá-los mediante o sangue remidor do Seu Filho? Lembre-se
bem que você jamais entenderá isso, a não ser que você conheça o Salvador e
Senhor Jesus. Quando homens são salvos, eis que eles são imediatamente
introduzidos nessas bênçãos eternas. Que maravilha a história da eleição!
Aquele que nos amou em Cristo jamais deixará de amar Seus remidos para sempre!
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