segunda-feira, 14 de março de 2016

A VERDADE DA ELEIÇÃO (4)




“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Romanos 11:5).
CONHECENDO A HISTÓRIA ETERNA: "... a quem de antemão conheceu...".
            Àqueles que amam a Palavra de Deus não há algo melhor do que alimentar-se das verdades eternas, porque de fato Deus revelou tais verdades para Seu povo. Minha tarefa hoje é trazer essas verdades aos meus leitores, para que, à luz das Escrituras eles vejam o quanto esses ensinos nos fortificam, nos santificam e nos fazem ainda mais cheios do temor do Senhor.
            O que Paulo quer ensinar no cap. 11 de Romanos, é que o Israel verdadeiro nunca foi abandonado por Deus. Claramente Paulo mostra a distinção feita entre o que é proveniente da carne e o que é da promessa. Quando seguimos à risca os ensinos da eleição, eis que tudo passa a ter sua cor natural, e que não há lugar para achar que houve erros, ou mesmo injustiça da parte de Deus. Veja bem o que diz o texto acima: “...a quem de antemão conheceu...”. Veja caro leitor, que Deus age neste mundo em função dos Seus eleitos, aqueles a quem de antemão conheceu. Está claramente explicado o que parece ser mistério, ou mesmo um assunto enigmático para nós.
            Com isso, no cap. 11 Paulo está concluindo o assunto que teve início no cap. 9, pois Deus nunca, jamais rejeitou Seu povo. Vemos que é essa linguagem que enche o ensino do Velho Testamento, quando Deus afirma que há um remanescente Dele; vemos que Deus sempre está comunicando com esse remanescente; vemos que Suas promessas são dirigidas a eles e que o trabalho de guardá-los, protegê-los e guiá-los em disciplina. Foi sempre assim que Deus lidou com Seu povo, desde a história do Velho Testamento. Quanto aos mais Deus os endurecia, ou mesmo os abandonava às seus caminhos corrompidos.
            O fato que alguém é judeu, na linguagem divina não significa que pertence às mesmas promessas feitas a Abraão. Veja no cap. 8 de João como os judeus criam que por serem descendentes físicos de Abraão tinham direitos de entrar no céu e que eram filhos de Deus. Mas o Senhor deixou bem claro para eles que eles não passavam de escravos do pecado (8:34) e que eram filhos do diabo e não de Deus (8:44). Nosso Senhor mostrar que as obras deles provavam isso; que eles odiavam a verdade e preferiam a mentira (8:45) e que eram odiadores de Deus, provando isso pelo fato que estavam pronto a matar o Senhor.
            Caro leitor, lembremos bem que a linguagem de Deus nas Escrituras é uma linguagem espiritual; nosso Senhor não está lidando com os homens conforme os padrões deste mundo, nem conforme os interesses dos homens. Ele afirma no cap. 6 de João que Ele veio ao mundo para fazer a vontade do Seu Pai. Então, entendamos bem que Deus em Sua linguagem normal nas Escrituras está falando diretamente com Seu povo escolhido. É por essa razão que Paulo afirma no texto que Deus jamais rejeitou Seu povo, e ele mesmo prova isso com sua própria vida. Que entendamos isso; que jamais assente em nossos corações que Deus está frustrado em Seus planos; que Deus foi pego de surpresa e que a reação dos homens estorvou Seus planos eternos.
            Ó caro leitor, que seu coração descanse num Deus, cujos planos já foram bem definidos e que tudo já foi conquistado. Paulo deixou isso bem claro, ao dizer que ele era a prova clara de um Deus que chama seus eleitos; que Sua nação em nada envolve os homens fisicamente. Israel era uma grande nação; milhares e milhares pertenceram àquele povo, mas o fato é que Deus tinha o povo Dele no meio desse povo. É aí que jaz a verdade gloriosa; é assim que Deus sempre operou no meio dos homens e assim que Ele age agora no meio dessa multidão, chamando pecadores por meio da santa mensagem pregada pelos Seus servos.

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