“Assim,
pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a
eleição da graça” (Romanos 11:5).
CONHECENDO O PODER DA ELEIÇÃO.
Amado
leitor preciso avançar um pouco no comentário acerca desse impressionante e
revelador texto de Romanos 11. O que acontece quando tudo visto fora do plano
eletivo de Deus? O que acontece quando os santos ensinos da soberania ficam
ocultos dos nossos olhos, e tudo é visto a partir do homem? Já pude mostrar no
próprio texto o que aconteceu com Israel, pois o que apareceu foi uma
religiosidade sem qualquer valor, fundamentada apenas nas letras de uma lei
manipulada por homens. Também vimos outro resultado: um zelo sem qualquer
entendimento, e muitos, como Saulo e Nicodemos agindo com sinceridade, crendo
que estavam no caminho certo rumo ao céu.
Mas
também podemos exemplificar agora em nosso cotidiano. Oh! Quanto satanás opera
no meio dos homens! Oh! Quanto ele luta para que a cegueira espiritual continue
(2 Coríntios 10:4), a fim de que os homens fiquem religiosamente ignorantes de
Deus! O que vemos em nossos dias? Vemos uma manifesta rebelião contra a verdade
escrita; vemos um completo desprezo por aquilo que é absoluto e de suma
importância para um viver em justiça e santidade neste mundo. A situação hoje é
desesperadora e requer de nós completa disposição para permanecer na defesa
contra a mentira, e ao mesmo tempo uma disposição de ataque, a fim de denunciar
o mal existente e que, a cada dia toma sua forma de terror.
Também a
ausência do real conhecimento da glória de um Deus soberano, o qual elegeu Seu
povo antes da fundação do mundo, e que agora mediante Sua Palavra chama Seus
eleitos à salvação, resulta em rebelião contra a verdade. Essa atitude é cada
vez mais aterradora, porquanto os homens têm buscado para si mais religiões
onde a mentira chega aos seus ouvidos com mais charmes, com mais sofismas e com
mais esperteza no manuseio errado das Escrituras. É comum ver cada um dando sua
própria opinião acerca da Bíblia; é comum ver homens perversos e amantes da
riqueza correndo para abrir uma igreja aqui e outra ali, declarando que foram
chamados por Deus e que receberam revelação de Deus.
Também
cresce ainda mais a disposição para criar novas mentiras religiosas e até mesmo
salpicadas de versos bíblicos. Os mundanos têm medo da verdade eterna; odeiam
ouvir acerca daquilo que mostra sua condenação merecida e de um Deus que
infalivelmente pune o culpado e que age com compaixão com alguns. Os mundanos
não toleram ouvir sobre a culpa do pecado que paira sobre suas cabeças e que
são herdeiros do inferno e lago de fogo. Por essa razão lutam carnalmente por
religiões que bajulam seu ego e que lhes promovem uma divindade que assemelha
aos seus ídolos. Com isso também aparece as religiões dos sacrifícios, assim
como acontecia em Israel. Os homens estão prontos para mostrar na carne o
quanto são aptos para trabalhar e se desgastar, a fim de mostrar o quanto são
justos e bons.
Tudo
isso, porém cessa quando Deus aparece como soberano Senhor e Salvador; quando a
Palavra de Deus é exposta, mostrando quem são os homens no pecado, como são
dignos de serem atirados já no lago de fogo; quando Deus aparece para agir com
misericórdia no meio de uma geração corrompida e arrogante. Esse é o Deus da
Bíblia, o mesmo que afirma ter amado Jacó, mas aborrecido Esaú. Quem pode
discutir com Ele? A doutrina da eleição nos leva à profunda humilhação, a nos
prostrar no pó e clamar a Ele, pedindo que Ele tenha misericórdia de nós, porque
pecamos e somos agora tremendamente culpados.
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