“Eis que estou à
porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir, eu entrarei em sua casa e
cearei com ele e ele comigo” Apocalipse 3:20)
SUA
FORMA DE AGIR COM OS PECADORES: “Eis que
estou à porta, e bato...”.
Caro leitor, na introdução pude mostrar
o quanto esse verso trata-se do chamado que Cristo faz aos pecadores; que a
porta ali refere-se ao coração do pecador, porque nosso Senhor lida com o
coração. Que grande obra misericordiosa desse Senhor, porque mesmo a igreja de
Laodicéia sendo cheia de pessoas ímpias, falsos crentes contentes em si mesmos,
achando que são pessoas quando na realidade são pessoas condenadas, mesmo assim
nosso Senhor anuncia Sua maravilhosa e contínua atividade neste mundo: “Eis que
estou à porta e bato...”.
Agora é o momento para que entremos nos
detalhes do próprio verso, a fim de buscar as maravilhosas riquezas dessa
eterna salvação que há no Filho de Deus. É claro que primeiramente Ele se
destaca como o maravilhoso, único e exclusivo Salvador. É Sua própria que ecoa
no verso: “Eis que estou à porta...”. Lembremos bem que não há salvação em nenhum outro (Atos 4:12);
devemos saber que todas as vozes silenciam, todas as invencionices de satanás
simplesmente ficam mudas quando a Palavra de Deus abre Sua boca para anunciar o
Salvador bendito. Proclamemos essa profunda, larga, comprida e altíssima
salvação, porque ela revela o amor do Filho de Deus, amor esse que somente a
igreja pode conhecer pelo menos um pouco no viver de cada crente (Efésios 3:19).
Caro amigo, como podemos citar esse
verso de Apocalipse sem destacar o Salvador. Pensar na salvação, sem pensar
nele é atitude própria do egoísmo natural do homem. Não conhecer a Pessoa sublime
Daquele que foi enviado ao mundo, que veio do céu à terra em profunda
humilhação é caminhar em miséria aqui como cego, caminhando para a escuridão
infinda. Por ocasião dessa manifestação de humilhação, eis que os anjos ficaram
perplexos e tentaram recuar, mas eis que o Pai ordenou: “Todos os anjos de Deus
O adorem” (Hebreus 1:6). Algo diferente ocorreu no céu, mas a verdade é que
naquele momento o Filho deixou Sua habitação de glória para abrir uma “tenda”
em nosso meio, e assim habitar no meio de homens e ímpios, caídos e perversos.
(João 1:14). Imaginemos isso, caro leitor, porque o grande EU SOU, deixou Sua
habitação eterna, a fim de habitar no tempo; deixou Seu ambiente de glória, a
fim de habitar na miséria; deixou o ambiente de perfeito amor, a fim de
conhecer o império de trevas e de ódio neste sistema governado pelo pai da
mentira.
Ora, não podemos entender essa
maravilhosa obra salvadora sem conhecer de fato nosso Salvador. Não busquemos
Dele presentes, como se Ele fosse o papai Noel, pura ficção mundana. Nosso
Salvador não se ocultou, mas se revelou; Ele não se fez anjo, mas homem; Ele
não se escondeu, mas está presente para salvar. É claro que olhos da
incredulidade, corações cegos, nada podem contemplar acerca Dele, porque Ele só
pode ser visto pelos olhos da fé, daqueles que são despertados por Deus na
alma. Deus não tenciona fazer do Seu Filho um espetáculo para a vileza deste
mundo. Ele mesmo é a doce mensagem do céu, a riqueza da glória, o cordeiro
puríssimo, incontaminado, que veio do céu à terra. Veja amigo como o mundo O
desconhece! Tudo o que falam acerca Dele, todos os filmes que tentam fazer a
respeito da vida Dele; tudo o que as mentiras religiosas tentam expor ao povo
acerca dessa Pessoa mais sublime do que o próprio céu, não passa de esforço
inútil.
Nosso Salvador veio do céu para ser a
tão grande salvação para os perdidos, por essa razão Ele será sempre
desconhecido para almas que querem viver aqui em seus pecados. Cristo veio para
chamar perdidos pecadores; Ele bate à porta do coração e é o perfeito salvador
para aquele que se humilha, arrependido e invocando Seu nome (Romanos 10:13).
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