“Ninguém há que clame
pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é
nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam
ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um
dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5).
VISTO
SOCIALMENTE: COMPLETA IGNORÂNCIA DA
CONDENAÇÃO MERECIDA: “Ninguém há que invoque a justiça com retidão...”
Amado leitor, se você
realmente ama a verdade conforme nos foi revelada do céu, não há dúvida que
você será bem cuidadoso no exame daquilo que esse texto de Isaías nos mostra,
porque o que acontecia nos dias de Isaías, no meio do povo de Israel, é
exatamente o que ocorre em nossos dias (pelo menos aqui no Brasil). Anseio que
meus leitores vejam que é Deus quem está falando e não um mero homem como eu. Ao
examinar a atuação da apostasia, o texto nos mostra que primeiramente aparece a
completa ausência de busca pela justiça: “Ninguém há que invoque a justiça com
retidão...”. Isso significa que não há qualquer sinal de pecadores, de homens e
mulheres convictos de sua culpa e de sua merecida condenação. As consequências
disso são terríveis para os homens, porque indica que a luz do evangelho não
está brilhando, que a mentira religiosa é relevante e que predominam os ensinos
pervertidos dos falsos mestres. Mas quero levar meus leitores ao conhecimento
daquilo que imediatamente prevalece, quando não vemos a busca pela salvação
gloriosa que há em Cristo Jesus.
Primeiramente aparece a
ausência de temor ao Senhor nos corações, como acontecia com o povo judeu
naqueles dias do profeta. O que transparece hoje, não é um poderoso orgulho
acobertado por falsa espiritualidade e por uma leviana alegria? O movimento
evangélico hoje funciona com atividades em busca de prazeres, daquilo que
sempre toca com o mundo, em todos os seus aspectos. Tudo fizeram para que o
mundo chegasse até aos cultos e assim suplantassem a Palavra de Deus. Sem o
temor do Senhor não existe cristianismo, mas sim o barulho ensurdecedor do
movimento que proclama a glória humana e Deus é no coração dos homens arrancado
do Seu trono de glória.
Sem o temor do Senhor não pode haver
verdadeiro culto. Em atos 2 o Espírito de Deus mostra os resultados da poderosa
pregação de Pedro, pois milhares de almas se converteram e passaram a andar no
temor do Senhor. O culto verdadeiro é realizado por homens e mulheres
convertidos nos corações; o culto verdadeiro transborda da verdade, de cânticos
espirituais e de santo desejo por aprender da Palavra. Não há mais isso em
nossos dias. O que acontece é que sem o temor do Senhor os cultos não passam de
cerimônias que aliviam a consciência, pois logo muitos já estão mancomunados
com os entretenimentos mundanos.
Sem o temor do Senhor, o
que há de prevalecer não é o amor de Cristo, mas sim o meloso amor humano, numa
atmosfera onde só há festa, alegria e nada de justiça e de juízo. Sem o temor
do Senhor não haverá a disposição no íntimo de servir uns aos outros, de
exortação mútua e de verdadeira consagração e santidade no viver. Tudo isso é
visto quando o ambiente é tomado pela apostasia, pois o que há de prevalecer
não é a verdade revelada na Palavra, mas sim a verdade conforme o pensamento do
homem, conforme aquilo que a natureza corrompida tanto busca.
Meu caro amigo, eu quero
lhe pergunta agora se você um dia realmente se converteu de todo coração; se
foi atraído pela verdade da sua condenação; se foi a Cristo em busca do perdão
e dessa eterna salvação que Deus dá aos contritos e quebrantados. Se houve
isso, certamente você está ciente de tudo o que está ocorrendo em nossos dias.
Se não, digo e afirmo que a mensagem está ainda firmemente sustentada, porque o
evangelho convida homens e mulheres agora ao arrependimento.
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