“Ninguém há que clame
pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é
nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam
ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um
dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5).
VISTO NAS MENTIRAS DOS FALSOS MESTRES: “confiam na vaidade...”
Caro leitor, os falsos
mestres espalham confusão, alimentam a vaidade, enverdecem a soberba, e assim
afastam os homens da pura e simples verdade da cruz. No campo evangélico tudo
hoje resume em busca pela vaidade, por um caminho largo enfeitado de promessas
bíblicas e de adoração perigosa. O culto a Deus em nossos dias é desprovido de
realidade bíblica; não há luz, por isso tudo se torna impenetrável, porquanto o
alvo dos falsos mestres é manter a multidão agitada do lado de fora, como povo
de Israel adorava o bezerro de ouro, ignorando o furor da ira de Deus no cume
do monte Sinai (Êxodo 32).
Também, o culto a Deus é
desprovido do genuíno amor bíblico. O amor conforme o mundo evangélico aprova
não passa de sentimentos humanos, em nada ligado com a verdade, com exortações
de santidade, de maturidade e de altruísmo cristão. Tudo hoje está envolvido
com aquilo que o homem sente, quer e pensa; tudo está ligado à chamada
democracia e não quer submissão à teocracia bíblica. Por essa razão tem sido
desfeita a pregação, porque esta exalta sempre a magnificência de Deus e do Seu
reino. A pregação enaltece a Palavra e traz ordens do céu aos pecadores. Eis aí,
caro amigo, a razão porque os homens nem sequer interessam em saber o que
realmente significa amor bíblico.
Também, a mensagem dos
falsos mestres nada tem de esperança da glória, porquanto a esperança deles
está aqui mesmo, é focada no mundo, é completamente horizontal em seu escopo.
Não há mais a realidade de “...Cristo em vós, esperança da glória”, porque a
esperança está num mundo melhor, em como ter sucesso aqui, como ter dinheiro,
riquezas e todos os meios, a fim de gastar com suas paixões infames. Na euforia
evangélica moderna os chamados crentes estão distantes do céu, nem mesmo querem
saber de lá. Suas canções não são as de Sião, mas sim desta Babilônia mundana.
Eles nada entendem da peregrinação, por isso não podem cantar enquanto estão
marchando para a glória celestial.
Também desaparece a
santidade, porque esta riqueza vinda de Deus para os salvos não pode
associar-se com a iniquidade. Tentar unir santidade com um viver mundano há de
resultar em legalismo, e o legalismo é um meio de encobrir as farsas de um viver
corrompido. A santidade bíblica está associada à justiça, porque esta atrai
aquela. Isso significa que somente aqueles que foram justificados podem andar
em santidade, de modo que agrade a Deus. A santidade brota em corações que
foram justificados pela fé em Cristo. Sem salvação, sem santidade no viver. É
claro que haverá lampejos de uma santidade momentânea, por causa dos
sentimentos que fervem no culto moderno, e esses momentos “românticos” com
Deus, parece ser encantador. Mas logo que essa euforia carnal passa, eis que as
obras da carne voltam às suas normais funções no homem.
Meu caro amigo, qual é a
sua situação diante de Deus neste momento? Se você é alguém cujo coração foi
atraído pela Palavra e para a Palavra, pode estar certo que você está fora deste
sistema corrupto e destruidor erguido pelo pai da mentira neste mundo. Tudo
isso ocorreu pela graça em sua vida. Também, pode bem ser que em meio a essa
agitação religiosa do momento, você se acha numa condição diferente, pois está
à busca da salvação, como se estivesse buscando uma joia preciosa. A salvação
em Cristo não mudou, é a mesma e está ao seu alcance agora pela misericórdia de
Deus.
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