terça-feira, 28 de abril de 2015

DESCOBRINDO A ATUAL SITUAÇÃO DE APOSTASIA (8)




“Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5).
VISTO NAS MENTIRAS DOS FALSOS MESTRES: “confiam na vaidade...”
        Caro leitor, já pudemos ver a situação atual de apostasia, vendo a completa ausência de busca pela justiça perfeita e pela verdade. A meu ver esse é o efeito mais devastador na sociedade, porque não vemos pecadores; não vemos os homens na condição de perdidos, porque todos estão vendo “luzes” aqui e ali; todos enxergam uma saída religiosa e uma esperança para um mundo melhor. Os falsos mestres e a consequente inundação de novas entidades “evangélicas” fornecem um cenário de “paz, paz” quando não há paz. O pecado está tão oculto, como um câncer encoberto e satanás tem procurado tirar toda dor na alma, e ele faz isso sempre empurrando a multidão para ouvir aqui e ali uma palavra “amiga”, porque sempre há um lugar melhor, onde a multidão enganada pode buscar refúgio.
        Mas agora devo avançar um pouco mais no texto, porque o que se segue é a falsificação religiosa: “...confiam na vaidade...”. Eis aí o efeito dramático quando os homens ficam cegos para sua própria condição de miseráveis, cegos e nus perante Deus; quando eles nem sequer consideram a verdade como a maior riqueza a ser procurada mediante o conhecimento da Palavra. Até mesmo a bíblia será usada para suas fantasias carnais, conforme a linguagem usada pelo profeta: “...confiam na vaidade...”, ou no que é nulo, naquilo que nada tem de valor. Caro leitor, quando a salvação é alcançada, o verdadeiro fundamento é estabelecido no viver, porque o salvo passa a ter um rochedo de segurança em baixo de seus pés. Notamos essa verdade na forma como os autores dos nossos antigos hinos mostram esse fundamento, porque a vida cristã é vista como uma jornada de lutas, peregrinação e combate contra o mal até a entrada da Nova Jerusalém.
        Eu sei que em nossos dias, devido o avanço da apostasia e da consequente confiança na vaidade, até mesmo os que são chamados crentes ignoram e desprezam essas verdades triunfantes narradas por homens e mulheres que compreenderam o real significado de salvação no viver. Mas eu quero tomar a letra de um desses antigos hinos, a fim de mostrar aos meus leitores o que realmente significa a diferença entre o verdadeiro cristianismo e a atual situação de apostasia, como vemos acontecendo em nossos dias:
                        Temos sombras neste vale em que estamos a         passar
                        Mas das águas cristalinas já se vê o marulhar.
                        Eis que o bom Pastor segreda ajudando a prosseguir:
                        Há sim sombras neste vale, mas há glória no porvir.
        Trago a mensagem da primeira estrofe desse hino porque está firmada no verdadeiro fundamento da fé cristã. Meu propósito é mostrar como em nossos dias a apostasia avançou e levou a multidão a confiar em que? “...no que é nulo...”, na vaidade. Nada há de ligação com a verdade, com o conhecimento do caminho estreito e com o facho de luz que vem da cruz. O que vale hoje é confiar no nada; o que vale hoje é dar crédito à superstição, à crendices; o que vale hoje é buscar aquilo que na carne me fará bem, aquilo que vai ainda mais insuflar meus desejos carnais e assim elevar-me às alturas do prazer. De onde vem isso? É de Deus? Claro que não! É claro que vem do pai da mentira! É claro que é a mais terrível armadilha que ele preparou para que as multidões enganadas e iludidas venham a ficar aprisionada em suas mãos!


        

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