segunda-feira, 18 de agosto de 2014

QUE DEUS É SEU DEUS? (3)



Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido” (EXODO 32:1)
O DEUS PRODUZIDO PELAS MÃOS
         Caro leitor, aqueles Israelitas foram persuadidos por satanás e revestidos pela grossa camada de orgulho do pai da mentira eles se precipitaram em buscar seus próprios deuses para seguir numa jornada mundana e carnal, sem qualquer liderança Daquele que lhes havia tirado da escravidão egípcia. Vemos hoje que a situação é a mesma, por isso o evangelho da glória de Cristo chega para checar essa situação e mostrar o que está oculto nos corações de homens e mulheres iludidos pelo espírito de engano desta época.
         Também, digo e afirmo que há uma unanimidade quanto ao conceito daquele deus. O que aconteceu ali foi que todos doaram de si mesmo para a fabricação do seu deus. Há sempre essa unanimidade quando corações não salvos se unem para o culto da idolatria. A mentira está sempre unida, mesmo que haja diferentes opiniões de crenças religiosas, mas a verdade é que todos se ajuntam para os mesmos ideais de saudar a felicidade promovida pela carne. Há milhões e milhões de mentiras religiosas neste mundo, com ervas daninhas. Mas quando precisam se ajuntar contra Deus e Sua verdade revelada, imediatamente essas mentiras dão às mãos e se dispõem para trabalhar juntos na mesma causa.
         Essa é e sempre foi a jornada ecumênica, porque satanás coloca todas as crenças num mesmo saco, ou processa todas em seu liquidificador, a fim de fazer todos beberam o mesmo suco. Ele chega no fim e afirma que todos têm o mesmo deus e que o caminho é mesmo e que finalmente chegarão todos ao céu. Os corações não regenerados sempre são unidos contra o céu e contra a verdade. Vemos como o Espírito Santo deixa essa verdade bem esclarecida no Salmo 2. A unidade do mundo é sempre contra o céu, sempre contra Deus e contra Seu Filho.
         O que aquela multidão fez ali ao pé do Monte Sinai? Eles simplesmente se ajuntaram, a fim de fabricar o deus que seria o ideal de todos. Eles não se apartaram totalmente daquilo que ouviram e aprenderam. Eles conseguiram mesclar as verdades com as mentiras de seus corações malignos e assim fazer com que seus ídolos parecessem com o Deus verdadeiro. Quanto zelo pela mentira! Quanta disposição para consagrar suas vidas para esse mister maligno! O que eles fizeram? Acrescentaram ao seu deus algo que, segundo eles o tornava ainda melhor – o ouro.
         Não é exatamente assim que opera o humanista coração natural? Eis como o homem feito de barro trabalha para produzir seus ídolos. É claro que eles querem um deus melhor, feito de ouro e não de barro. Os deuses fabricados pelos homens seguem sempre o padrão da idolatria. Eles pegaram o melhor das riquezas daqui, a fim de produzir aquilo acreditavam ser o deus forte e rico. Também voltaram às trilhas por onde andaram desde a saída do Egito, pois tomaram a ideia do bezerro, porque para eles o Deus de Israel era um bezerro, pois foi mediante um bezerro sacrificado que eles foram tirados daquela escravidão.
         Que caminho perigoso é o da idolatria, tão inerente ao coração do homem! Até mesmo ideias bíblicas, colocadas por Deus como simbolismo da salvação, são utilizadas e vituperadas para seus objetivos malignos. Sem a fé que vem de Deus, o homem dará crédito às loucuras apresentadas a eles pelos demônios. Eles creem naquilo que conseguem vê e então acreditam que esses são os deuses que promovem felicidade. A festa idólatra é cega, porque não pode entender nem compreender do Deus invisível – o Deus da revelação bíblica. Desde a queda os homens sempre vagaram sem Deus no mundo (Efésios 2:12). Deixados à solta eles se entrelaçam no mal, desafiam o céu e não acreditam no juízo. Somente a compaixão de Deus para chegar e mudar seus corações!  

Nenhum comentário: