sexta-feira, 15 de agosto de 2014

QUE DEUS É O SEU DEUS? (2)



Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido” (EXODO 32:1)
O DEUS PRODUZIDO PELAS MÃOS
         Caro leitor, foi simples minha introdução, por isso devo agora entrar nos detalhes, a fim de que cada um possa saber que Deus é o seu Deus. O mundo sempre foi envolto em confusão, porque satanás enche as mentes de confusão, especialmente no que tange a assuntos religiosos. Foi assim que ele mobilizou aquele povo ingrato para adorar ídolos e ainda colocar o Nome de Deus em vão em sua festa paganizada.
         Continuando, para tratar agora sobre o que acontece quando a divindade é produzida pelas mãos, o que acontece é que todo conceito da divindade passa para as mãos de quem está criando. É o homem formatando o estilo de Deus que ele pensa e deseja. É o homem sendo o oleiro e seu deus sendo fabricado com barro. Foi assim com Israel naquele momento. Eles se levantaram para proclamar seu próprio sistema de teologia; eles tinham em seus corações o mesmo ideal, todos estavam unânimes, num só pensamento de fabricar o estilo de deus que queriam, porque todos queriam avançar, unidos no caminho da maldade.
         Naquele momento o deus deles é a criatura, o homem é o criador. Estavam unidos para tecer a doutrina de demônio; estavam unidos para adorar satanás, pensando que estavam certos, que seus caminhos eram direitos. Naquele momento eles se exaltaram; não ficaram quietos e esperaram; não se humilharam em santo temor à espera da ordem divina. Naquele momento eles se organizaram para o mal; queriam o culto, mas no sistema deles; queriam cantar, mas o cântico que brotava de corações malignos e rebeldes; queria sentir alegria, mas a alegria banal, tendo como base a satisfação da carne deles; queriam ser felizes, mas segundo o conceito da felicidade egípcia; queriam festa, bailes, danças e erotismo e para eles aquela era a oportunidade de ouro, visto que estavam livres de um Deus supostamente fraco e de um líder supostamente morto.
         Naquele momento a criatura passa a ser é onipotente, onisciente e onipresente. Eis o que ocorre quando os homens tentam fabricar seu próprio deus. Veja o que Israel fez, pois na longa espera por Moisés eles se sentiram livres e poderosos. Motivados pelo orgulho de seus corações, naquele momento o ateísmo brotou, pois nada viam da presença de Deus. Eles olharam à frente e disseram “...não há Deus...” (Salmo 14:1), por essa razão se acharam fortes e capazes para idealizar seus próprios caminhos; acharam que eram fortes suficientes para prosseguir e cada um fazer o que bem quisesse. Os homens no pecado agem assim, porque no íntimo consideram que Deus não está presente. Para eles Deus está longe, distante e é indigno de qualquer temor e confiança.
         Também acharam que tinham conhecimento suficiente. Acharam naquele momento que eram sábios e nesse engano a loucura deles ficou bem encoberta; ali ao pé do Monte Sinai satanás encheu seus corações de lisonjas, direitos e de falsa sabedoria. É assim que agem os homens no pecado, porque querem ser iguais a Deus; fogem do conhecimento de Deus nas Escrituras, se escondem nas trevas e passam a condenar Deus; querem atacar Deus, dizendo no íntimo que Ele não é capaz de enxergar seus planos e amaldiçoar seus desígnios.
         Também eles acharam que eram capazes de desafiar a onipresença. Naquele momento eles riram no coração; creram que o Senhor não estava ali, que Sua glória desaparecera. Seus corações cegos não viam o Senhor, por isso desprezaram o temor a Ele e se dispuseram a tomar decisões desafiando assim a glória invisível do Senhor, a fim de exaltar o humanismo e o satanismo. Por essa razão trabalharam com afinco para o mal; naquele momento fariam tudo para criar o fundamento segundo a teologia carnal, porque queriam atrair o mundo aos pés do Monte Sinai.

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