“Mas,
vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe
disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este
Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido”
(EXODO 32:1)
O DEUS PRODUZIDO PELAS MÃOS
Caro
leitor, foi simples minha introdução, por isso devo agora entrar nos detalhes,
a fim de que cada um possa saber que Deus é o seu Deus. O mundo sempre foi
envolto em confusão, porque satanás enche as mentes de confusão, especialmente no
que tange a assuntos religiosos. Foi assim que ele mobilizou aquele povo
ingrato para adorar ídolos e ainda colocar o Nome de Deus em vão em sua festa
paganizada.
Continuando,
para tratar agora sobre o que acontece quando a divindade é produzida pelas
mãos, o que acontece é que todo conceito da divindade passa para as mãos de
quem está criando. É o homem formatando o estilo de Deus que ele pensa e
deseja. É o homem sendo o oleiro e seu deus sendo fabricado com barro. Foi
assim com Israel naquele momento. Eles se levantaram para proclamar seu próprio
sistema de teologia; eles tinham em seus corações o mesmo ideal, todos estavam
unânimes, num só pensamento de fabricar o estilo de deus que queriam, porque
todos queriam avançar, unidos no caminho da maldade.
Naquele
momento o deus deles é a criatura, o homem é o criador. Estavam unidos
para tecer a doutrina de demônio; estavam unidos para adorar satanás, pensando
que estavam certos, que seus caminhos eram direitos. Naquele momento eles se
exaltaram; não ficaram quietos e esperaram; não se humilharam em santo temor à
espera da ordem divina. Naquele momento eles se organizaram para o mal; queriam
o culto, mas no sistema deles; queriam cantar, mas o cântico que brotava de
corações malignos e rebeldes; queria sentir alegria, mas a alegria banal, tendo
como base a satisfação da carne deles; queriam ser felizes, mas segundo o
conceito da felicidade egípcia; queriam festa, bailes, danças e erotismo e para
eles aquela era a oportunidade de ouro, visto que estavam livres de um Deus
supostamente fraco e de um líder supostamente morto.
Naquele
momento a criatura passa a ser é onipotente, onisciente e onipresente.
Eis o que ocorre quando os homens tentam fabricar seu próprio deus. Veja o que
Israel fez, pois na longa espera por Moisés eles se sentiram livres e
poderosos. Motivados pelo orgulho de seus corações, naquele momento o ateísmo brotou,
pois nada viam da presença de Deus. Eles olharam à frente e disseram “...não há Deus...” (Salmo 14:1), por essa
razão se acharam fortes e capazes para idealizar seus próprios caminhos;
acharam que eram fortes suficientes para prosseguir e cada um fazer o que bem
quisesse. Os homens no pecado agem assim, porque no íntimo consideram que Deus
não está presente. Para eles Deus está longe, distante e é indigno de qualquer
temor e confiança.
Também
acharam que tinham conhecimento suficiente. Acharam naquele momento que eram
sábios e nesse engano a loucura deles ficou bem encoberta; ali ao pé do Monte
Sinai satanás encheu seus corações de lisonjas, direitos e de falsa sabedoria.
É assim que agem os homens no pecado, porque querem ser iguais a Deus; fogem do
conhecimento de Deus nas Escrituras, se escondem nas trevas e passam a condenar
Deus; querem atacar Deus, dizendo no íntimo que Ele não é capaz de enxergar
seus planos e amaldiçoar seus desígnios.
Também
eles acharam que eram capazes de desafiar a onipresença. Naquele momento eles
riram no coração; creram que o Senhor não estava ali, que Sua glória
desaparecera. Seus corações cegos não viam o Senhor, por isso desprezaram o
temor a Ele e se dispuseram a tomar decisões desafiando assim a glória
invisível do Senhor, a fim de exaltar o humanismo e o satanismo. Por essa razão
trabalharam com afinco para o mal; naquele momento fariam tudo para criar o
fundamento segundo a teologia carnal, porque queriam atrair o mundo aos pés do
Monte Sinai.
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