quinta-feira, 10 de julho de 2014

O SERVO DOS SERVOS (3)




Tal como o filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (MATEUS 20:28)
      INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, examinemos juntos as maravilhas do Reino de Deus! Ali vemos o quanto nesse Reino não há escravidão, não há qualquer sinal de uma autoridade tirana da parte do Senhor. Veja amigo, como esse Deus serve aos homens, mesmo diante das tremendas provocações e da ingratidão dos pecadores. Vemos no Salmo 106 um depoimento a respeito dessa terrível ingratidão na vida do povo de Israel. Aquele povo teve muito mais manifestações da bondade de Deus que qualquer outra nação. Mas mesmo assim a rebeldia foi alarmante e digna das mais severas manifestações de juízo da parte de Deus. Não obstante, eis que a história revela o quanto Deus prestou serviço de bondade e de compaixão para com aquele povo por muitos e muitos anos.
         Então caro leitor, não há quem possa queixar-se de qualquer falha da parte de Deus. Não há quem possa acusá-Lo de qualquer crueldade. Vemos isso no reino do diabo. Vemos isso da parte dos homens, porque eles são perversos e malignos, especialmente quando estão chefiando pessoas e nações. Israel, enquanto estava no Egito sob o égide de Faraó gemia angustiado e clamava pela visitação compassiva de Deus.
         A liderança de Faraó fazia do Egito uma fornalha de ferro. Mas quando a nação estava no deserto sob a liderança fiel e amorosa de Deus, milhares deles preferiam voltar para a escravidão egípcia do que prosseguir. Eles queixavam de que? Eram queixosos porque queriam servir as paixões da carne. Mas no deserto aquele povo viu continuamente como o Senhor cuidava deles; como eram guardados e dia após dia nada faltava de suprimento para suas necessidades. Eles não tinham que trabalhar; não estavam debaixo de cruéis algozes, que exigiam deles provas do serviço diário. Eles tinham apenas que seguir o comando de Deus para a terra prometida.
         Caro leitor, todo nosso sofrer e fracasso aqui e na eternidade é culpa nossa. Tudo é por causa da nossa arrogância, de duvidar do amor de Deus, de rejeitar Sua poderosa e sábia liderança; confiar em suas cuidadosas provisões. Homens e mulheres sucumbem neste mundo, vivem atordoados e na miséria da depressão e medo, porque estão distantes da compreensão de um Deus que nos serve em tudo aquilo que realmente precisamos. O pecado lhes faz olhar o reino deste mundo como algo infinitamente melhor. Eles ficam entusiasmados com aquilo que veem e atraem tanto a atenção para a carne e para os olhos.
         Mas, o que realmente aconteceu? Não é algo assombroso? No final do livro de Deuteronômio Deus avisa a Moisés que após a sua morte aquele povo se afastaria de Deus por causa do amor deles pelos ídolos. No cap. 32 vemos uma grandiosa exposição da bondade de Deus, e que incrível bondade! Mesmo assim Deus afirma a Moisés que aquele povo daria coices contra o céu. Então, eis que Deus convoca a própria criação para que ela testemunhe dessa decisão desvairada daquela nação, disposta a dar as costas para Deus por causa dos ídolos.
         Amigo leitor, que decisão louca do homem no pecado! Todo nosso sofrer e fracasso aqui é culpa nossa. A decisão de pecar no Éden foi atitude suicida; foi algo apavorante e incompreensível. Mas cuidado caro leitor, pois as mesmas coisas que Deus utiliza para nos servir podem ser usadas como instrumentos de juízo. No mesmo ambiente de bondade, de graça, de compaixão, de amor perene não faltam os sinais do juízo de um Deus santo.
         Então amigo, a mensagem do evangelho proclama um reino de amor, de justiça, de bondade; proclama um Deus que mostra aos homens que Ele tem infinitamente mais em Cristo para os pecadores arrependidos. Se Ele age assim com bondade, servindo a homens e mulheres ingratos com toda provisão de suprimentos da Sua graça, infinitamente mais Ele tem para dar a homens e mulheres arrependidos.

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