segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

UM POVO FELIZ (8)


         “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que somos de Deus...”
         Caro leitor, não esqueçamos que a igreja é obra de arte da graça de Deus; ela é a Cidade edificada sobre o monte. A igreja de Deus não pode ser confundida com igreja mundana, fruto da perversão religiosa dos últimos dias. Mesmo que os santos de Deus não estejam sendo o destaque do momento; mesmo que ela esteja como “palhoça no pepinal”, o povo remido pelo sangue do Filho de Deus é e será para sempre UM POVO FELIZ!
         Consideremos bem a frase: “...que somos de Deus...”, pois ela mostra nossa origem. A igreja é obra perfeita de Deus na eternidade: “Assim como nos escolheu Nele antes da fundação do mundo...” (Efésios 1:4). A igreja não é resultado de um plano B, visto que o plano A divino não deu certo. Caro leitor, neste mundo Deus está demonstrando o absoluto e soberano poder da Sua graça em pleno território do pecado. Enquanto o pecado devastou tudo e alastrou no mundo e em toda criação, a graça chegou em força superabundante para esmagar esses poderes (Romanos 5:21) e assim mostrar que a graça está acima de todo poder do pecado, da morte, do diabo, do mundo e do inferno. Ora, a igreja é prova disso!
         Caro leitor, esse POVO FELIZ é resultado do projeto da tri unidade. Nada foi feito por acaso. A salvação não foi uma escolha fundamentada na decisão de homens e mulheres, porquanto a queda no Éden nos levou à morte espiritual e assim foi corrompido todo ser, nos tornando escravos dominados pelo pecado e pela morte. Falei na mensagem anterior que a escolha foi feita “em Cristo” (Efésios 1:4), por isso a salvação brilha em força, em glória, perpetuidade e poder. Isso significa que não há qualquer possibilidade, nem da parte dos homens nem dos anjos para anular os santos de Deus; não há poder capaz de interceptar o avanço da jornada deles rumo ao céu. Pense nisso, Deus nos aceitou graciosamente no Amado, caso contrário jamais poderíamos ser aceitos. Veja bem que é Nele que os santos são salvos, justificados, santificados, amados, guardados e serão glorificados.
         Veja amigo leitor que as três Pessoas benditas da divindade estão envolvidas nessa salvação. Em 1 Pedro 1:2 vemos que o Pai é destacado como Aquele cuja vontade está acima de tudo e que foi segundo essa soberana vontade que Ele escolheu Seu povo. Note bem que as outras duas Pessoas aparecem em submissão a esse comando bendito. Nosso Senhor mesmo mostra em João 6 que Ele veio para fazer a vontade Daquele que O enviou (João 6:38) e que todo seu percurso na humilhação sempre tinha em vista agradar o Pai. Então, na escolha as três pessoas estão associadas em amor, graça, glória e poder. Noutras palavras a salvação dos crentes é resultado dessa santa e bendita atividade de uma Pessoa em submissão a outra, tendo em vista a glória de Deus. Portanto, podemos dizer que o Pai escolheu, o Espírito santificou os eleitos e o Filho veio para que com Seu sangue comprasse cada escolhido.
         Então, caro leitor veja como esse povo é UM POVO FELIZ! Veja esse incrível e poderoso trabalho feito por Deus em favor dos santos! Note que não há um crente sequer que seja superior a outro. Mesmo os apóstolos entenderam isso, pois salvação é igual. Se alguém for salvo hoje, o tamanho da salvação é o mesmo de alguém que foi salvo cinquenta anos atrás. A maturidade pode ser diferente, mas maturidade faz parte de família e na família de Deus têm crentes que estão mais avançados na fé do que outros. Mas o fato é que todos nasceram na família de Deus e nenhum é superior nessa aceitação de Deus por Seus filhos (João 1:12,13).
Quem pode explicar essas maravilhas? É fato que muitos crentes vivem carregados de derrota, mas bem pode ser que eles não estão bem informados dessa maravilhosa salvação. A casa Dele é para todos os Seus queridos e amados e todos são ricos e herdeiros com Cristo.

         Mas tudo isso começa na salvação, não há outro meio. Ninguém pode ser aceito porque é membro de uma igreja, é filho de crente, ou porque foi batizado. O pecador é aceito quando confessa seus pecados e de todo coração crê em Jesus como seu Salvador e Senhor.  

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