quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

UM POVO FELIZ (5)


         “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19)    
UM POVO DE FIRME CONVICÇÃO: “Sabemos...”
         Caro leitor, todo meu esforço está concentrado agora no verbo “saber” que aparece logo no início do verso: “Sabemos...”. Não podemos esquecer que trata-se de um saber necessário, essencial, assim como uma criança sabe quem é seu pai e sua mãe. Ora, o povo de Deus é  um POVO FELIZ      por isso, pois todos os santos de Deus sabem com certeza acerca daquilo que é essencial para sua sobrevivência na peregrinação e vivem mediante as convicções geradas pela Palavra em seus corações. Essa certeza lhes faz perseverantes, corajosos e aptos para o desenvolvimento na fé.
         Permita que eu avance um pouco mais na extensão desse assunto. Também,  nossa vida particular prova que Deus mudou minha vida. O povo de Deus agora tomou um novo rumo; antes escorregava pelo caminho largo e nada podia ver acerca dos perigos eternos, devido a escuridão (Provérbios 4:19). O povo salvo foi erguido na salvação para toda essa disposição de andar para cima; de tomar a direção contrária das multidões. Por essa razão os santos enfrentam tanta oposição, até mesmo de amigos e parentes. A primeira carta de Pedro foi escrita para mostrar que essas perseguições e injustiças acontecem contra o povo de Deus neste mundo.
         Também, o mundo é de fato o palco da injustiça em todos os aspectos. O pecado é essencialmente injustiça. Na conversão o homem é transformado pela graça para viver e servir a justiça. Ora, isso é algo aterrorizante para o mundo, porquanto a justiça brilha numa sociedade maligna e cheia de tanta corrupção. Vemos isso no viver justo e santo de Daniel e seus amigos na coorte babilônica. A justiça daqueles homens era nitidamente celestial, porque em nada era corrompida pelo desejo de agradar os homens, nem mesmo o rei. Por isso sentiram o impacto da tirania e perversidades daqueles ímpios. O viver diferente do povo de Deus neste mundo é evidenciado pela santidade positiva, pois há prazer e regozijo pela verdade, pela pureza, pelo desejo de servir e ver o bem-estar físico, mental e espiritual dos nossos semelhantes. Os crentes lutam ferozmente contra as corrupções carnais, a fim de que o Nome santo não seja escandalizado, nem venha a destruir seu próximo. Santidade é a luz bendita da presença de Deus nos lugares por onde andam os santos.
         Também posso afirmar que “Sabemos... com certeza e isso mostra a Rocha onde estamos firmados. A salvação dos crentes não é uma teoria; lidamos com os absolutos de Deus; lidamos com o SIM, do Altíssimo; debaixo de nossos pés está o Rochedo da salvação. Esse santo e eterno fundamento não é visto pelo mundo, assim como o alicerce de um prédio. Mas o que importa é que os santos estão firmados na verdade eterna e jamais podem vacilar. Mesmo que ajuntem contra eles todos os poderes das trevas e deste mundo, a firme salvação é inabalável. Os crentes choram, sentem de perto os terrores da morte, da perseguição cruel deste mundo; às vezes parece que até mesmo o céu vai desmoronar contra eles. Certamente tudo o que externo é abalado, mas não o verdadeiro e eterno fundamento. Eis aí a razão principal da felicidade do povo eleito, pois eles juntos constituem o edifício de Deus, a casa firme e estável da habitação do Senhor.

         Caro leitor tenho mostrado isso do ponto de vista coletivo, mas cada crente é assim, firme na fé. Não há lugar no reino de Deus para uma teologia barata; para uma fé apenas da aparência. O mundo hoje está cheia de evangélicos feitos de plásticos, os quais não podem suportar o fogo da prova. Casas construídas em cima de areias, jamais resistem as tempestades deste mundo. A fé verdadeira e inamovível começa com verdadeiras conversões; com homens e mulheres arrependidos, que confessam a Cristo como Senhor e Salvador. O Senhor Jesus agora está convidando homens e mulheres a essa tão grande salvação. 

Nenhum comentário: