“Eu
repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”Apocalipse
3:19)
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, quanta verdade podemos
extrair dessa expressão exortativa do Senhor Jesus! Talvez nem a consideremos
tão importante assim, mas creio que devemos tomá-la e analisá-la à luz de todo
contexto, a fim de que vejamos a sua profundidade; a necessidade que temos de
avaliar em nossas próprias vidas, bem como também de avaliar segundo aquilo que
estamos presenciando em nossos dias. Necessitamos urgentemente do retorno da
mensagem límpida do evangelho, pois caso contrário o juízo virá sem tardar.
Primeiramente consideremos à luz do que
representa a igreja de LAODICEIA. Claramente vemos que é a igreja apóstata dos
últimos dias. “Laodicéia” significa “o domínio do povo”. A religião que o povo
quer; a doutrina que o povo gosta; a mensagem que agrada o coração da multidão.
Laodicéia é a igreja falso no meio do povo de Deus; ela é constituída de
elementos que se dizem crentes, mas que jamais conheceram o novo nascimento;
daqueles que sentem certo conforto espiritual, um bem-estar, não dado por Deus;
carregando consigo uma paz, doada pelos falsos mestres. Laodicéia é o povo que
parece ser de Deus, mas não é; é a caricatura do cristianismo. Estamos
presenciando a grandeza de Laodicéia em nossos dias; ela aparece para o mundo
bem adornada de vivas cores mundanas; seus enfeites não são provenientes do
Espírito Santo, mas sim daquilo que o mundo tem de melhor em seu baú religioso.
Quero convidar o leitor atento, a fim de
que examinemos de perto a linguagem usada pelo nosso Senhor em relação a essa
igreja. Com sua bíblia aberta em Apocalipse 3, a partir do verso 14 notemos as
seguintes lições.
1. Nosso
Senhor se apresenta como o AMÉM: “...Estas coisas diz o Amém...”. Isso é
grande importância, porque Laodicéia é constituída de elementos que afirmam
serem crentes, salvos, mas que não têm qualquer interesse em verdades
absolutas. Presenciamos o crescimento do relativismo em nossos dias. Nada de
convicções claras, de ortodoxias definidas. Hoje o que vale é o que cada um
pensa e não o “Assim diz o Senhor!”. Esse imperativo bíblico não é mais
aceito, porque o que vale hoje é o que eu sinto; aquilo que me faz sentir bem é
o que conta. Raramente vemos verdadeiros profetas que proclamam as verdades do
evangelho bíblico.
Mas, notemos bem como o imutável Senhor
aparece para Laodicéia como o Amém. Ele está declarando ser o que Ele sempre
foi é e será – o grande EU SOU! Aquele que foi morto, mas vive para sempre,
diante de quem homens santos tremeram e caíram. Os falsos mestres mudaram a
mensagem para apresentar um falso cristo, diferente, adaptado aos desejos
malignos dos corações. O cristo de Laodicéia não é o Senhor da glória, por essa
razão o Senhor vem visitar Sua igreja e encontra elementos estranhos na casa de
Sua habitação.
2. Nosso Senhor também se apresenta como o
Deus onisciente, que avalia tudo à luz das obras: “...conheço as tuas obras...”. Mostrando que as condições deles
eram terríveis, porquanto não aparentavam nem inimigos de Deus, nem tampouco
amigos: “... nem és frio, nem quente...”. As obras indicam a qualidade da
fé, se essa fé é de origem celestial ou não passa de produto fabricado pelos
homens. A fé verdadeira comanda as obras santas e glorificam a Deus. Mas a fé
falsa produz obras mortas e o falso cristianismo nada tem de aliança com a verdade
eterna revelada na Palavra e que foi entregue aos santos.
Caro leitor, qual é a sua situação no
momento? Se há em seu a paz que os falsos crentes da nova era usufruem,
certamente nada há de interesse em examinar esse verso tão revelador de
Apocalipse 3:19. Mas, se sua alma está contrita perante o Senhor e perante Sua
Palavra, quão bem-aventurado é você! Você é
uma alma que foi renovada pela graça do novo nascimento!
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