sábado, 1 de dezembro de 2012

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (15)



                                  
“As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do bem. No seu leito maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal” (Salmo 36:3,4)
               Prezado leitor, a Palavra de Deus claramente denuncia o caminho pervertido do ímpio. Muitos deles morrem cedo devido as conseqüências do caminho indisciplinado pelo qual percorreram; muitos estão aprisionados em suas transgressões e amarrados com as cordas do seu pecado (Provérbios 5:22,23). O evangelho chega para abrir os olhos dos pecadores, convidando-os ao sincero arrependimento e à conversão a Deus. Foi essa a mensagem de Paulo enquanto pregava aos gentios, para que se convertessem, praticando obras dignas de arrependimento (Atos 26:20).
               Devo ir um pouco mais adiante à explicação sobre a frase: “Detém-se em caminho que não é bom”, tendo em vista deixar o assunto um pouco mais esclarecido. O mundo é o paraíso do homem no pecado; é o céu dele, porque tem tudo o que sua natureza caída tanto busca e almeja possuir. No coração do ímpio ele almeja ganhar o mundo inteiro, ter tudo aos seus pés e será motivado a isso em todos os seus alvos e esforços. O homem no pecado nem um pouco quer o céu, porque não é o lugar almejado pelo seu coração. O céu é um lugar santo, o homem no pecado desconhece santidade no íntimo; no céu não há qualquer presença de transgressão, o homem no pecado é filho da desobediência e em todos os seus atos ofende a Deus com transgressões à Sua santa lei. O homem sob o comando do pecado fareja de longe a maldade e não pode sobreviver num ambiente onde não haja imoralidades, intrigas, vícios e todo tipo de paixão carnal. Portanto, o mundo é o seu lugar, é seu habitat natural porque tem tudo o que lhe agrada.
               Estou motivado a ir mais longe em meus argumentos. Quero mostrar três tipos de caminhos pelos quais transita o homem cujo coração não foi renovado pela graça. Primeiramente ele deterá num caminho claramente perigoso. No pecado o homem não percebe sua loucura, porquanto sente maior prazer e atração por veredas extremamente perigosas e transita perto da morte. Seus ouvidos estão surdos e seus olhos cegados pelo pai da mentira. Eles desafiam os céus numa contínua provocação à Ira de Deus, persistindo nas práticas de vícios, adultérios, prostituições, roubos, maldades e outras atividades semelhantes, até que Deus põe ponto final nessa carreira de terror. Tais pessoas levam a marca da destruição em suas mãos e está bem definido que a Ira de Deus vem sobre eles em forma de enfermidades dolorosas, intrigas, confusões, acidentes, etc.
               Como podemos deter um homem aprisionado no pecado? É impossível! Qualquer benefício em seu favor; qualquer benção em sua vida como resposta de oração, nada disso fará mudar seu caminho tortuoso. Eis o que diz as Escrituras: “Ainda que se mostre favor ao perverso, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão ele comete iniqüidade e não atenta para a majestade do Senhor” (Isaías 26:10). Às vezes alguns dão sinais de convertidos, devido ao cerco da Ira de Deus, mas logo que as ameaças da morte parecem cessar, eis que imediatamente eles voltam ao caminho que tanto amam. Parecem como uma bola que sobe uma ladeira sob o impulso de um chute forte, mas logo vai perdendo a força, pára e desce a ladeira de volta.
               Meu caro leitor, somente a preciosa graça para transformar o pobre escravo, subjugado aos ditames do pecado aqui e na eternidade. Cristo se manifestou para destruir as obras do diabo (1 João 3:8). Ele é o Senhor dos quebrantados, humilhados, contritos de coração; Ele veio buscar pecadores nessa situação, e não importa o tamanho ou quantia de pecado, Ele salva e liberta o pecador. Pelo Seu sangue purifica completamente e assim o pecador salvo pode cantar:
               “Os caminhos ímpios do mundo deixei, jamais neles vou seguir”

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